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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As mais recentes descobertas sobre o sono das crianças.

A toda hora é publicado um novo estudo que mostra a importância do seu filho dormir bem. Aqui, as últimas descobertas da ciência e o que você pode aprender com elas.

- Mais criativo e inteligente:
Dormir deixa as pessoas mais inteligentes. Durante o sono, nosso cérebro não para de trabalhar. As memórias recentes, de tudo o que foi aprendido durante o dia, são assimiladas no início do sono. Depois, são consolidadas as memórias antigas. Se a criança dorme mal, esse processo não tem o êxito esperado. Uma pesquisa feita com adultos mostrou que 40% deles tiveram ideias melhores depois de dormir pelo menos 8 horas. Isso pode ser observado nas crianças também – só que elas precisam dormir ainda mais.

- Obesidade infantil:
Quando seu filho dorme menos do que deveria, o metabolismo é alterado. Os hormônios leptina e GH (grelina), responsáveis pelas sensações de saciedade e fome, respectivamente, ficam desregulados. E aí diminui a produção de leptina e aumenta a de grelina. A criança sente mais fome. Há ainda o relato de que, quem dorme pouco, é mais sedentário e consome menos energia. Pesquisadores da Universidade de Northwestern (Estados Unidos) revelaram que uma hora a mais de sono diminui as chances de excesso de peso em até 36% em crianças de 3 a 8 anos.

- O peso da genética:
Seus genes podem fazer a diferença. Um estudo inglês, feito com 300 pares de gêmeos, mostrou que alguns distúrbios, como insônia e a síndrome das pernas inquietas, são herança dos pais. No caso da síndrome, 70% dos filhos de portadores desse distúrbio vão ter esse problema também.

- Falta de diagnóstico:
Os especialistas ouvidos por CRESCER estimam que quatro em cada dez crianças vão apresentar algum tipo de problema para dormir. Só que o número de casos diagnosticados é muito inferior a essa estimativa. Pesquisadores norte-americanos revisaram prontuários de 32 médicos do Hospital Infantil da Filadélfia (Estados Unidos) e viram que dos 154.957 jovens de 0 a 18 anos atendidos, apenas 4% foram diagnosticados com algum problema de sono. Para reverter essa situação, eles sugerem que o pediatra pergunte sobre o sono da criança em todas as consultas. Você também pode observar se algo está errado. Xixi na cama (quando ele já não fazia mais), ronco, dificuldade para dormir ou quando desperta várias vezes são alguns dos sinais. Mas não acontece só à noite, não. Os sintomas aparecem pela manhã. Seu filho pode ficar agitado demais, irritado e hiperativo.

- Bom humor dos pais:
Acredite, seu bem-estar, aliado ao estabelecimento de uma rotina na hora de dormir, vai pesar na hora do sono do seu filho também. Um estudo, da Universidade de West Virgínia (Estados Unidos), diz que a experiência em relação ao sono do primeiro filho pode assustar! Não é que você não vá dormir, mas o sono será picadinho. Passado esse período, que pode durar até dois meses, o importante é você estabelecer uma rotina para a criança. Outra pesquisa feita com 405 mães de bebês, com idades entre 7 e 36 meses, revelou que as que seguiram a rotina estabelecida pelo médico conseguiram com que os filhos descansassem no horário certo. Claro, com esse resultado, quem não ficaria de bom humor?

- Desempenho ruim na escola:
O sono ruim ou a falta dele atrapalha o processo de aprendizagem desde a educação infantil. Birra, comportamento agressivo, apatia nas brincadeiras e brigas constantes são alguns dos sinais. Segundo pesquisas recentes, crianças com problemas para dormir tiram notas piores na escola e teriam mais dificuldade para aprender. Outro estudo, finlandês, acompanhou 280 crianças nascidas em 1998 até que elas completassem 8 anos. Ele mostrou que os problemas de comportamento decorrentes de noites maldormidas são parecidos aos das crianças diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

- Soninho da tarde:
Pesquisadores acabaram de revelar aquilo que você já desconfiava: a falta da soneca da tarde deixa a criança mais irritada, ansiosa e hiperativa. O estudo da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) foi feito com 62 crianças com idades entre 4 e 5 anos. O importante é não deixá-lo dormir depois das 16 horas, porque aí, sim, vai atrapalhar o sono da noite.

Fontes: Gustavo Antonio Moreira, pediatra, pesquisador do Instituto do Sono da Unifesp (SP), Kátia Schmutzler, neurologista infantil, médica assistente da Universidade Estadual de Campinas, responsável pela Polissonografia Infantil (SP), Márcia Pradella-Hallinan, neuropediatra, coordenadora do setor de crianças e adolescentes do Instituto do Sono da Unifesp (SP).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sono: (Parte 1/2) - Noites bem dormidas.

Por que seu filho precisa dormir, no mínimo, nove horas de sono todas as noites.

Nada como uma boa noite de descanso e, quando se trata de crianças, isso significa não dormir tarde demais e ter pelo menos nove horas de sono, inclusive para um bom desempenho na escola. Foi o que mostrou um trabalho feito pela Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), com 142 crianças entre 6 e 7 anos. Os pesquisadores descobriram que aquelas que dormem até oito horas diárias ou chegam depois das 21 horas em casa apresentam dificuldade em desenvolver suas habilidades cognitivas e de comunicação.




Confira algumas dicas para que seu filho durma mais e bem:

  • Evite deixar luzes fortes ou a televisão ligada no quarto das crianças.
  • Crie uma rotina da hora de dormir, com banho, pijama e um momento para leitura. 
  • Programe o jantar para cerca de duas horas antes de seu filho ir para a cama.
    As atividades físicas devem ser feitas somente até as 17 horas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho.

Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta - essas são apenas algumas ações que ajudam na alfabetização das crianças
Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança.
Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. "Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.
Quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.