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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Festa Junina 2015



Alguns itens podem ter sido doados antes do tempo hábil para atualização dessa lista. Pedimos que liguem antes do envio para detalhes. (19) 3402-5528 / 3434-0328 Obrigado.



terça-feira, 14 de abril de 2015

A importância de estimular a leitura desde cedo.



É a curiosidade que faz com que as crianças se desenvolvam e amadureçam. Esta característica faz com que desde muito cedo, tenham interesse em saber o que está escrito nos anúncios e outdoors que se encontram nas ruas. Para além disso, querem saber os números e as letras, para que consigam dizer quantos anos têm e escrever o nome nos desenhos. Com o avanço da tecnologia e a atratividade dos tablets e celulares, nem sempre acabam se interessando pela leitura de livros. Mas nem isso pode ser usado como desculpas afinal já existem diversas opções de livros infantis com texturas, surpresas, saliências e mistérios que encantam os "baixinhos". Para quem não abre mão da tecnologia é possível ter acesso a uma infinidade de aplicativos e livros para baixar, muitas vezes gratuitamente. O importante é não deixar de estimular a leitura desde cedo seja ela da forma que melhor lhe convier. Seguem 20 títulos infantis em formato pdf para baixar (pc ou tablet).
  1. A borboleta azul
  2. A Bruxa e o Caldeirão
  3. Amanda e os Nanorobôs
  4. Chuva e sol
  5. Conto ou não conto?
  6. Dom Quixote
  7. Eu que vi, eu que vi
  8. Histórias da Avózinha
  9. Histórias que acabam aqui
  10. Meiguice
  11. No reino das letras felizes
  12. O galo Tião e a dinda Raposa
  13. O galo Tião e a vaca Malhada
  14. O leão Praxedes
  15. O mistério do anel de pérola
  16. O pacto maldito e outras histórias de morte
  17. O peixinho e o gato
  18. O ramo verde
  19. O ratinho Rói-Rói
  20. Pai, posso dar um soco nele?
Boa leitura!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Crianças se preocupam em ser magras cada vez mais cedo, revela estudo.


O desejo de cultivar um corpo ideal (leia-se magro) tem se disseminado até entre os pequenos. Foi o que revelou um estudo conduzido pelo Common Sense Media, uma organização norte-americana dedicada a auxiliar filhos e pais a lidar com a profunda influência da tecnologia e da mídia na sociedade. Baseados em uma série de pesquisas relacionadas à autoimagem, os pesquisadores reuniram estatísticas desconcertantes, que oferecem um panorama sobre o tipo de relação que as crianças estão construindo com sua autoimagem. De acordo com a pesquisa, nos Estados Unidos, um terço dos garotos e mais da metade das garotas com idades entre 6 e 8 anos acha que o corpo ideal é mais magro do que o seu. Outro dado revela que uma em cada quatro crianças já tentou fazer dieta depois dos 7 anos.

“Elas passam a perceber seu tamanho corporal por volta dos 2, 3 anos, quando começam a ter consciência do tamanho do pulo que podem dar, de quais objetos encaixam em qual espaço, de qual roupa serve num boneco”, explica a psiquiatra Marcia Morikawa, do Núcleo de Medicina Psicossomática e Psiquiatria do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). É a partir daí que os pequenos passam a se comparar com os demais: amigos, adultos e, claro, com todos os personagens que aparecem na mídia.

As barrigas trincadas, as formas esguias e “sequinhas” e os braços e pernas duros e bem definidos de homens de mulheres que estrelam propagandas, filmes e programas de televisão têm uma influência direta – e maléfica – na definição de parâmetros relacionados não só ao corpo ideal, mas também ao que se entende por sucesso. “A publicidade é que determina os padrões de beleza. O modelo da magreza começou nos anos 1960, com a Twiggy (famosa modelo da época), e foi se acentuando desde então”, explica o psiquiatra Marco Antonio Bessa do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Para se ter uma ideia de como os padrões de beleza se enrijeceram, basta saber que o índice de massa corporal (IMC) da Miss America caiu de 22 pontos, nos anos 1920, para 16,9, nos anos 2000.

As crianças são mais sugestionáveis que os adultos. “Elas são mais imaturas: ainda não têm capacidade de contrapor e criticar o modelo e, assim, tendem a reproduzir aquilo que observam”, completa Bessa. Elas querem ter a cinturinha das princesas da Disney, os músculos dos super heróis e a aparência das celebridades que estampam as capas das revistas.  A boa notícia é que apesar de a influência da mídia ser inegável – e até incontrolável, em certo ponto - as maiores referências ainda são construídas dentro de casa.

Família-modelo
“Crianças pequenas se espelham em modelos que as cercam, para copiar a maneira de agir e pensar. Pais que manifestam insatisfação corporal ou que são muito críticos quanto à aparência de outras pessoas influenciam na constituição da autoimagem e da autoestima dos filhos”, explica Marcia. Por isso, fazer observações como “nossa, a fulana engordou muito”, “essa pizza têm muitas calorias” ou “não posso comer esse doce porque é muito gordo” na presença deles pode contribuir para que haja uma distorção da relação com o próprio corpo e com a comida.“Comentários a respeito da alimentação, como julgamentos negativos de certos alimentos, acabam influenciando a maneira como a criança vai encarar aquela refeição”, explica a psicóloga e psicopedagoga Melina Blanco Amarins, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

A comida está presente nas interações sociais, seja no lanche da escola ou nos encontros de família, e faz parte dos diferentes círculos que seu filho vai frequentar. “As refeições devem ser associadas ao prazer. Se os adultos não compartilharem desta sensação, eles devem tentar não transparecer impressões negativas”, aconselha Melina. Por esse motivo, mesmo que os pais tenham seus próprios dilemas com a comida – e muitas vezes até precisem seguir dietas restritivas por uma questão de saúde -, devem se esforçar ao máximo para tratar a alimentação como uma parte importante do desenvolvimento saudável.

Saúde, sim. Paranoia, não
O grande desafio das famílias vai muito além de adotar um estilo de vida saudável que reflita em um peso adequado: é preciso saber lidar de forma equilibrada com as pressões externas, de modo que a relação com a comida e com o próprio corpo seja algo natural e prazeroso. “Os pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos e reconhecer não somente os aspectos físicos, mas também cognitivos”, aconselha Melina. Isso começa pela valorização de outras características que nada têm a ver com a aparência. No lugar de elogiar a roupa ou o penteado de uma criança, pergunte o que ela gosta de ler, diga que ela é esperta, engraçada, inteligente... Não se limite ao bonito ou feio. As qualidades das pessoas vão além daquilo que elas aparentam e você pode ensinar isso ao seu filho a não ficar só na superficialidade, tanto no trato com os outros como na relação consigo mesmo. 

Outro bom exercício é tentar desconstruir os padrões impostos. “Oferecer modelos diferentes de beleza, mostrar que as fotos não são tão reais quanto parecem: tudo isso vai dando à criança mais condições de questionar as informações que ela recebe”, explica Bessa. E sempre vale lembrar: quanto mais exigente você for com a sua própria aparência, mais vai ensinar seu filho a se cobrar também. A melhor maneira de ensiná-lo a ter uma relação bacana com o próprio corpo é mostrar que amamos as pessoas por aquilo que elas são e não pelo que elas aparentam ser – a começar por você!

É coisa séria.
Nos casos mais extremos transtornos alimentares em crianças, os comportamentos são ainda mais radicais: muitas vomitam escondidos ou negam-se a comer. A psicóloga Annebele Gesse, de Blumenau, Santa Catarina, já recebeu diversos pacientes nessas condições. Um deles é uma menina 8 anos e meio, com bulimia e acima do peso, que não conseguia controlar a ansiedade, mas queria emagrecer. “Já fazia quase dois anos que a tia dela havia morrido e ela ouviu que ninguém ia carregar o caixão porque a tia era gorda demais e que, se tivesse comido menos, não teria sofrido ataque do coração”, conta a médica. Outra vez, passou pelo consultório uma menina de 2 anos e meio que não comia nada sólido e vomitava. “A mãe não queria que ela fosse uma criança gorda e batia tudo no liquidificador, pois tinha a ideia que comida líquida não iria engordar a menina”, conta.

Para não deixar que a situação chegue a esse ponto, vale sempre consultar um pediatra caso perceba algum comportamento preocupante. A partir daí, a criança poderá ser encaminhada para um acompanhamento psicológico especializado, se for necessário.
Fonte: Site Crescer

quarta-feira, 4 de março de 2015

Quantas horas seu filho precisa dormir por dia?

National Sleep Foundation atualiza recomendação, que passa a contar com margem de variação. Orientações também valem para o Brasil.
A mesma preocupação que os pais têm com a alimentação, com a higiene e com a segurança dos filhos também deve ser aplicada quando o assunto é o sono das crianças. Isso porque, assim como os outros itens, ele também tem importância vital para o ser humano e, principalmente, para aqueles que ainda estão em fase de crescimento. É o que diz a National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono), organização americana especializada no tema. O órgão, respeitado no mundo inteiro, divulgou uma tabela atualizada com a quantidade ideal de sono que cada um de nós precisa, de acordo com a idade.
Para reformular o quadro, a instituição fez uma ampla pesquisa durante dois anos com pessoas de diferentes idades, hábitos e origens. Os estudos foram liderados por um grupo de dezoito cientistas, especialistas no assunto, e os resultados também valem para o Brasil, de acordo com Magda Lahorgue Nunes, do Departamento de Neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Seguimos as recomendações internacionais. Há um levantamento específico do sono nas crianças brasileiras, mas ainda está em andamento", diz a médica.
A principal novidade da tabela americana foi a inclusão de margens que não são ideais, mas aceitáveis. Por exemplo: o ideal é que um bebê de 4 a 11 meses durma de 12 a 15 horas por dia, mas tudo bem se o sono for um pouco menos - de 10 a 11 horas - ou mais - de 16 a 18 horas. "Existem indivíduos com mais ou menos necessidade de sono. De qualquer maneira, as crianças devem dormir mais", explica Nunes. Além de ser essencial para o descanso e fixação do aprendizado, é também durante a noite que o corpo libera os hormônios do crescimento em maior quantidade. "Por isso, a hora de ir para a cama também faz toda a diferença", afirma a neurologista.
A soneca conta?
Quanto menor o bebê, mais tempo ele passa dormindo. Como os recém-nascidos ainda não adquiriram o ritmo de dia e de noite e precisam ser amamentados com mais frequência, o sono vem com intervalos. Conforme crescem, os horários se ajustam. Até cerca de 4 ou 5 anos, as crianças costumam tirar sonecas de uma ou duas horas. Isso se soma ao tempo de descanso da noite.
Um estudo recente, realizado por pesquisadores australianos, sugeriu que as sonecas durante o dia, a partir dos 2 anos de idade estariam relacionadas a uma dificuldade maior de dormir à noite. Magda Lahorgue Nunes discorda. "A soneca em crianças acima de 2 anos só pode atrapalhar o sono noturno se tiver duração acima de uma hora e se ocorrer após as 16 ou 17 horas. Nesta idade, recomenda-se a soneca da tarde logo após o almoço", explica.
Ajude seu filho a dormir
Seu filho não quer saber de dormir cedo? "Criar uma rotina agradável e se ater a ela é o primeiro passo para os pais obterem mais sucesso na hora de colocar os filhos na cama. Se, todos os dias, os pais derem o banho, escovarem os dentes, colocarem o pijama, diminuírem as luzes da casa e contarem uma história, por exemplo, a criança começa a associar todo esse ritual com a hora de dormir. É importante seguir uma rotina, seja ela qual for", indica a especialista.
Tabela das horas recomendadas de sono, de acordo com a National Sleep Foundation:
Fonte: Site Crescer

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Incentivar a autonomia é fundamental para o desempenho cognitivo da criança.

Pesquisa canadense mostra que, quando as mães dão suporte para que a criança possa realizar atividades sozinha, há uma melhora em sua capacidade de resolver problemas, na memória e no pensamento.

Você faz tudo para o seu bebê? Tudo até encaixar um bloco de brinquedo que ele não está conseguindo? Veja só: um estudo realizado na Universidade de Montreal com 78 mães e filhos mostrou que, quando elas dão autonomia às crianças, há um impacto positivo na função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Essa função engloba a memória de trabalho, raciocínio, capacidade de resolução de problemas e flexibilidade de tarefas, além da capacidade de planejamento e execução de atividades.

Para o estudo, as famílias foram visitadas em duas ocasiões: quando a criança tinha 15 meses e depois, ao completar 3 anos. Na primeira visita, foi pedido à mãe que ajudasse o filho a completar uma tarefa com um nível de dificuldade consideravelmente alto. Essa atividade durava cerca de 10 minutos e foi gravada em vídeo para que os pesquisadores pudessem analisar o tipo de suporte materno. Ou seja, se ela o encorajava, se era flexível, se incentivava e respeitava o ritmo da criança.

Quando as crianças completaram 3 anos, os cientistas, por meio de uma série de jogos adaptados, avaliaram a força da memória de trabalho e da capacidade de pensar sobre vários conceitos simultaneamente. Aquelas que obtiveram melhores pontuações tinham mães que ofereciam um suporte consistente ao desenvolvimento de sua autonomia.

Autônomo desde cedo?

Você pode até achar exagero dar autonomia ao bebê desde pequeno. Mas trata-se de um processo gradual, que vai se desenvolvendo à medida que o seu filho realiza novas conquistas e adquire condições que contribuem pouco a pouco para que ele se torne independente. “Nós não ‘damos’ autonomia a uma criança, nós vamos ensinando e deixando que ela tente resolver questões, situações e conflitos nos quais houve uma orientação prévia, para que possamos reforçar os conceitos educativos e valores morais ensinados anteriormente. Neste sentido, a escolha da criança não é autônoma, mas supervisionada por pais ou responsáveis”, explica a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP).

Por isso, não se assuste: incentivar essa independência do seu filho é muito diferente de deixá-lo tomar decisões e fazer escolhas por conta própria. “Esse estímulo desde bebê é extremamente desejável. Para um desenvolvimento psicológico saudável é necessário que se interaja com o ambiente e que este o desafie, isto é: propor à criança situações que estimulem a busca ativa por soluções”, explica o psicólogo e neurocientista Hudson de Carvalho, do Código da Mente. 

Isso quer dizer que você deve estar ao lado da criança, orientando no que for possível, incentivando a realização de tarefas e propondo novos desafios, sempre permitindo que ela supere seus limites e explore o ambiente, dentro do que for seguro. “Dar espaço e oportunidade ao bebê é um ato de amor, cuidado e desprendimento”, explica o psicólogo Hudson.

É precisamente este terceiro item que representa o maior obstáculo para os pais: todo mundo quer ver o filho feliz e realizado, por isso é difícil (e doloroso) vê-lo lidar com o erro e a decepção sem interferir.  “O desprendimento surge quando o pai e mãe permitem que a criança lide com a frustração. Deve-se dar incentivos para que o bebê tente resolver algo que tenha condições de dar conta sozinho”, completa Hudson.

Quer saber como, no dia a dia, você pode incentivar a autonomia do seu filho? Confira abaixo dicas que você pode aplicar de acordo com a idade da criança:

- Envolva a criança aos poucos em pequenas escolhas do dia a dia. Deixe-a decidir qual será a sobremesa do almoço de sábado, por exemplo. Dê opções de trajes para que decida o que prefere vestir, apresente diferentes livros. Dica: limite o número de opções para que ela não se sinta perdida.

- Deixe o seu filho ciente sobre os ônus e bônus de toda a escolha, antes que ela decida o que quer e dê tempo para que possa refletir.

- Se a criança se arrepender da escolha que fez, ensine-a a lidar com a frustração! Explique que é assim mesmo, que haverá outras oportunidades e que ela fez o que achou melhor para aquele momento. Não a critique ou diga "eu te disse!".

- Separe todos os dias 30 minutos para brincar com seu filho e neste período de tempo se proíba de corrigi-lo, repreendê-lo e guiar a brincadeira. Faça aquilo que ele indicar que quer fazer - desde que não o coloque em risco, claro!

Mas é sempre válido lembrar que estimular a autonomia não significa deixar seu filho fazer o que quer o tempo todo. Isso apenas irá deixá-lo mimado.

Fonte: Site Crescer

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Associação Americana de Pediatria aprova uso de creme dental com flúor desde o primeiro dente do bebê.

Odontopediatria brasileira já recomenda a aplicação desde 2009.
Nas prateleiras de supermercados ou farmácias, naquele corredor específico de produtos para bebês, a maior parte das embalagens dos cremes dentais indicados para a faixa etária que vai de 0 a 3 anos, destaca: "Sem flúor" ou "Não contém flúor". Há pais de filhos pequenos que têm receio de aplicar nos dentes das crianças as versões com a substância. No entanto, de acordo com uma nova recomendação da Academia Americana de Pediatria, um dos órgãos mais influentes do mundo quando se trata de saúde infantil, os primeiros dentes dos bebês devem, sim, ser higienizados com cremes que contêm esse elemento na fórmula.

Apesar de esta ser a recomendação oficial do órgão brasileiro de odontopediatria desde 2009, somente agora a Associação Americana de Pediatria se manifestou a favor do uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria concorda com a orientação. "Alinhado com as recomendações da Academia Americana de Pediatria, o Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP recomenda que crianças a partir do primeiro dente usem uma escova macia e uma quantidade de pasta que equivale a um grão de arroz", diz Tadeu Fernando Fernandes, pediatra e presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP.

Havia o temor de que o creme dental engolido pelos bebês levasse à fluorose, que provoca manchas brancas nos dentes permanentes, antes mesmo de sua formação. A preocupação era ainda maior, considerando-se que a água corrente que sai de nossas torneiras também já vem com uma certa quantidade de flúor. "Existe uma interpretação errada quando se fala que o creme dental causa fluorose. Na verdade, ela é ocasionada pelo excesso de flúor ingerido pela criança, sem o controle dos pais. A pasta deve ser usada, mas na quantidade certa recomendada pelo odontopediatra e sob supervisão de um adulto", diz Luciana Nogueira da Cunha Rosa, professora da pós-graduação em Odontopediatria do Senac Tiradentes. Por isso, os pais devem ficar atentos à concentração de flúor no creme dental escolhido (saiba mais abaixo, em “Como escolher a pasta”), à quantidade aplicada na escova ou na dedeira e se responsabilizar pela escovação dos filhos, principalmente dos menores", afirma Paulo César Rédua, presidente da ABO (Associação Brasileira de Odontopediatria).

Para evitar qualquer tipo de problema com a escolha da pasta, e do momento certo para iniciar o uso da escova e do creme dental para fazer a higiene bucal, é fundamental que os pais levem os filhos ao odontopediatra assim que nasce o primeiro dente. "As orientações variam de acordo com a rotina [alimentar] e com as características de cada criança. Um bebê que já tem cinco dentes, mas não tem contato com o açúcar, pode demandar uma frequência e uma maneira de escovação diferente de outro, com apenas um e que come biscoitos diariamente", exemplifica Rédua. Depois, na maior parte dos casos, as visitas ao consultório podem continuar acontecendo a cada seis meses.

Como escolher a pasta?
Então, os bebês podem usar pastas de dente comuns desde o início da dentição, mas, de volta às prateleiras do supermercado, qual produto escolher, diante de tantas opções? "Os pais devem ler o rótulo e procurar por produtos que tenham uma concentração de flúor entre 1100 e 1450 ppm (partes por milhão). Nos cremes dentais infantis, o que muda é o sabor, geralmente mais atraente para esse público, mas a eficiência é a mesma", explica o presidente da ABO. "Se tiver concentração inferior a 500 ppm, não protege das cáries", afirma. Enquanto a criança ainda não tem os dentes molares (os do fundo, que contêm mais sulcos e fissuras, locais de difícil alcance da escova e, portanto, favoráveis para o acúmulo de bactérias), a limpeza pode ser feita com uma dedeira ou gaze. Depois disso, o uso da escova de dentes torna-se obrigatório. Para escolher, basta seguir a indicação de idade especificada na embalagem.

Quantas vezes e quanta pasta colocar?
Em geral, o ideal é escovar pelo menos de manhã e à noite para os menores de 2 anos. Mesmo que você não consiga supervisionar as outras limpezas do dia, garanta que a última, antes do seu filho ir para a cama, seja bem feita, de preferência por você. Comer somente nos horários certos também ajuda na prevenção da cárie. "Se a criança se alimentar várias vezes ao dia, fora dos horários das refeições e dos lanches, os dentes ficam mais expostos à sujeira", explica Rédua. Uma das funções da saliva é limpar restos alimentares e micro-organismos que favorecem a infecção por cáries. Comer a toda hora, principalmente alimentos que contenham açúcar, sobrecarrega esse mecanismo, que acaba não dando conta do recado. Sem contar, é claro, os outros problemas associados a esse comportamento, como a obesidade.

Os pais também devem ficar atentos à quantidade de pasta usada em cada escovação. Isso também pode ser alterado de acordo com a orientação profissional. A princípio, a recomendação para as crianças de até 2 anos é uma quantidade que equivale ao tamanho de um grão de arroz cru. Depois disso, os pais podem aumentar gradativamente, até o tamanho de um grão de ervilha para os maiores. "Se os pais usarem essa quantidade, não ultrapassam 30% da margem de segurança de deglutição de flúor, ou seja, ainda que a criança engula o creme dental, ela não correrá riscos de ter nenhum problema por conta disso", explica o presidente da ABO.
Fonte: Site Crescer