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quarta-feira, 26 de março de 2014

Posições do bebê na barriga.


Dentro da barriga, nem sempre o bebê adota a posição mais indicada para o parto. Mas é possível ajudá-lo a dar a volta.
1 - Qual a melhor posição em que o bebê pode ficar?
A melhor posição é a ocipito-púbica (anterior), o que quer dizer que a cabeça do bebê está a apontar para baixo, as costas estão coladas à barriga da mãe e a face está voltada para a coluna vertebral (da mãe). Esta posição permite uma passagem mais suave pelo canal de parto uma vez que a parte mais pequena da cabeça do bebê atinge o colo do útero (parte baixa do útero) em primeiro lugar. A maioria dos bebês adota naturalmente esta posição antes do nascimento.
2 - Quais as outras posições em que o bebê pode estar?
O bebê pode ficar na posição ocipito-sagrada posterior (quando a parte detrás da cabeça e as costas ficam junto à sua coluna vertebral), na posição transversal (quando se posiciona ao longo da pélvis com a cabeça de um lado e as nádegas do outro) e em apresentação pélvica (longitudinalmente no útero, com as nádegas ou os pés junto do canal de parto).
3 - Como posso ajudar o meu bebê a adotar a posição mais adequada?
Existem alguns exercícios, desenvolvidos pela parteira neozelandesa Jean Sutton, denominados OFP (‘optimal fetal positioning’). O truque passa por se manter ativa durante a gravidez, o que influencia o bebê a adotar a posição mais correta no útero. Também é importante que passe algum tempo por dia na «posição de quatro» (quatro apoios, dois joelhos e duas mãos no chão) e que rode as ancas.
4 - Existem provas que a OFP resulta?
Não existem muitos estudos sobre a eficácia da OFP. No entanto, um artigo publicado pela base de dados Cochrane (organização independente e sem fins lucrativos que disponibiliza informação sobre saúde) revelou que passar dez minutos por dia com as mãos e os joelhos no chão pouco influenciava a posição do bebê. Outro estudo revelou que, quando os bebês estão na posição occipital posterior durante o parto, se a mãe passar pelo menos 30 minutos ‘de quatro’, ao fim de uma hora o dobro dos bebês adoptam a posição occipital anterior. Quando Jean Sutton foi promovida a chefe de parteiras numa maternidade da Nova Zelândia, graças aos seus exercícios conseguiu que a taxa de partos com a ajuda de fórceps descesse de três a quatro por mês para dois a quatro por cento ao ano.
5 - Qual é o problema da posição costas-contra-costas?
O trabalho de parto pode ser mais demorado e desconfortável caso o bebê esteja na posição occipital posterior e a grávida pode ter mais dores nas costas, uma vez que a cabeça do bebê está a fazer pressão na sua coluna vertebral. Ele vai ter de rodar 180 graus antes de nascer e pode ser doloroso. As contrações vão ser a dobrar para dilatar o colo e de forma a posicionar o feto. Caso o bebê não vire, pode ser necessária a intervenção de fórceps ou ventosa para o ajudar a nascer.
6 - E se o bebê não der a volta?
Nos casos em que o bebê está em posição transversal ou em apresentação pélvica, os médicos optam pela cesariana para evitar complicações para a mãe e para a criança. É uma das poucas situações para as quais a cesariana está indicada.
7 - Se não é habitual, por que razão o meu bebê está nesta posição?
Segundo Jean Sutton, assistiu-se nas últimas décadas a um aumento significativo de bebês na posição occipital posterior. Tal pode ser explicado pelo estilo de vida sedentário das mães. Permanecer muito tempo sentada pode fazer com que o bebê se posicione contra a sua coluna devido aos movimentos da pélvis. Ao contrário, se permanecer ativa e de pé, tal irá aumentar as hipóteses do bebê adotar a posição occipital anterior.
8 - Será que a cabeça do bebê não vai ‘encaixar’ se estiver na posição posterior?
Os bebês em posição occipital posterior têm menos probabilidade de se posicionarem corretamente antes de começar o trabalho de parto. No entanto, de acordo com as recomendações do Instituto (britânico) Nacional para a Saúde e Excelência Clínica (NICE) este não é um problema. «Quando o trabalho de parto começa, a cabeça molda-se um pouco e a pélvis cede perante as contrações uterinas. A combinação destes fatores facilita o processo».
9 - Em qual das etapas da gravidez o bebê começa adotar a melhor posição para nascer?
O bebê começa a mover-se desde o início da gravidez e muda de posição à medida que vai crescendo. No final da gestação, com o espaço reduzido ao mínimo, vai descer até à pélvis e adapta-se à posição em que irá nascer. Isto acontece por volta das 35 semanas.
10 - O que posso fazer para encorajá-lo a ficar na posição correta?
Adotar o hábito de ver televisão ajoelhada no chão, não cruzar as pernas (uma vez que diminui o espaço na parte da frente da pélvis) e manter-se ativa durante a gravidez pode ajudar o bebê a adotar uma posição correta.
11 - Será que há problema se dormir de costas?
Os especialistas não aconselham as futuras mães a dormir de costas, especialmente nos últimos meses de gravidez, devido à pressão que é colocada no útero, o que restringe o fluxo sanguíneo.
12 - O que posso fazer se o meu bebê já estiver na posição posterior?
Exercite as ancas quando estiver ajoelhada duas ou três vezes por dia, cinco minutos de cada vez. Yates, professora de Shiatsu, recomenda gatinhar porque, além de encorajar a posição occipital anterior (OFP), é um bom exercício para os músculos abdominais e das costas. Além de gatinhar para a frente e para trás, sugere que se espreguice como um gato. «Pela minha experiência, se a mulher adotar a posição de quatro desde o início da gravidez e se trabalhar estes exercícios, se o bebê estiver na posição posterior dará a volta em 99 por cento dos casos». Yates recomenda ainda às mães com bebês transversais para adotarem estas posições e, assegura que na maioria dos casos o bebê muda de posição.
13 - E se nada disso resultar?
Tente não se preocupar. Alguns bebês estão determinados a ficar numa certa posição. No entanto, lembre-se que a maioria dá a volta durante o parto.
14 - Estou com 32 semanas e, neste momento, o meu bebê está pélvico. É um problema?
Cerca de 15 por cento dos bebês são pélvicos (com os pés ou as nádegas junto ao canal de parto) às 32 semanas. A maioria irá dar a volta nas próximas quatro semanas, com apenas três ou quatro por cento a permanecerem na posição pélvica à medida que o nascimento se aproxima. Se o bebê não der a volta às 36 semanas, poderá ter de marcar uma consulta de forma a discutir as várias opções do nascimento.
15 - Quais as opções de parto mais prováveis?
Se o bebê não tiver dado a volta às 37 semanas, o obstetra pode tentar uma técnica denominada Versão Externa. Realizada em meio hospitalar, sob monitorização fetal contínua, um obstetra experiente administra um relaxante muscular uterino, no sentido de facilitar a manobra, coloca as mãos na sua barriga e empurra de forma firme para tentar guiar o bebê a dar a volta. Não é doloroso, mas pode ser desconfortável e resulta em 50 a 70 por cento dos casos. Se o bebê não mudar de apresentação, pode ser sugerida uma cesariana.
16 - Será que há algo que possa fazer para ajudar o bebê a dar a volta?
Algumas pesquisas sugerem que o ato de levar os joelhos ao queixo pode ajudar a deslocar o peso do feto (coloque-se com as mãos e os joelhos no chão, apoiando os antebraços no chão, de forma que o rabo fique mais elevado).

Fonte: Site Pais&Filhos

quinta-feira, 20 de março de 2014

Banho de sol no combate às doenças.

Entenda por que o sol é tão importante para a saúde do seu filho (e sua!).
Você certamente já ouviu falar da importância de seu filho tomar sol para obter vitamina D, nutriente aclamado por seus benefícios que, ultimamente, virou febre nas academias. A fama tem fundamento. Ao que indicam diversos estudos, o papel da vitamina D vai muito além de sua função mais conhecida: promover a fixação do cálcio para a formação dos ossos. Níveis adequados da substância também assegurariam um melhor preparo para enfrentar doenças.
Pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) chegaram a essa constatação com base em um teste que envolveu 744 crianças em idade escolar. Depois de dosar suas taxas de vitamina D, os especialistas identificaram 250 participantes com carência da substância. Metade deles passou a receber doses diárias de suplemento, durante o inverno. O resultado foi expressivo: uma incidência duas vezes menor de infecções respiratórias, como pneumonia e bronquite. “Ainda não sabemos de que maneira a vitamina D atua na prevenção desses males. Mas a hipótese é a de que o nutriente estimularia a produção de proteínas com propriedades antimicrobianas”, especula o líder do estudo, o brasileiro Carlos Camargo. Seu colega John Cannell, fundador do Vitamin D Council, nos Estados Unidos, acrescenta: “A vitamina também induziria a fabricação de células responsáveis por regular os processos imunológicos, tornando-os mais inteligentes.”

Segundo Camargo, o feto também se beneficia da ação protetora da vitamina quando a mãe se submete ao controle de seus níveis durante a gravidez. “Muitas mulheres apresentam carência da substância e nem desconfiam. Por isso, encorajo as gestantes a conversar com seus médicos sobre a necessidade de suplementação”, sugere.

Apesar de alimentos como sardinha, atum e gema de ovo fornecerem pequenas quantidades de vitamina D, cerca de 90% do que necessitamos é produzido pelo próprio organismo enquanto nossa pele fica sob o sol. Por essa razão, a exposição solar diária é essencial para a saúde dos pequenos. Para garantir uma fabricação de vitamina na quantidade adequada, basta levar seu filho para passear ao ar livre, com os braços e pernas de fora, antes das 10 horas da manhã ou depois das 4 horas da tarde. Aí, é só fazer com que ele permaneça sob o sol durante 15 minutos.
Fonte: Site Cresce

quinta-feira, 13 de março de 2014

Como limpar os brinquedos das crianças.


Como limpar os brinquedos das crianças.
Além de deixar a brincadeira mais segura e saudável para seu filho, a limpeza dos brinquedos aumenta sua vida útil e garante mais horas de diversão e aprendizado.
Poeira, umidade, restos de massinha. Quanto mais a criança gosta e usa um brinquedo, mais ele acumula sujeiras de diversos tipos. E essas impurezas passam fácil para o organismo do seu filho. Nos primeiros anos isso acontece quando ele leva tudo à boca e, depois, quando a mão que toca aquele ursinho de pelúcia vai direto e sem escalas para os olhos, nariz e boca. Por isso, criar uma rotina para a limpeza dos brinquedos é uma boa ideia. Mas tudo sem exageros. 

Você já deve ter ouvido falar da importância da tal “vitamina S”, da sujeira e dos micro-organismos nela presentes, para o desenvolvimento da resistência das crianças. E o melhor jeito de elas suprirem a necessidade dessa “vitamina” é brincando. Só que não dá para deixar tudo imundo e, quando você limpa com frequência os itens que ficam em contato com seu filho no dia a dia, dá também mais vida útil para eles. E essa tarefa é mais simples do que parece. “Quase todo material pode ser limpo com água e sabão ou álcool”, explica Wagner Heilman, diretor do Clube do Brinquedo, serviço de locação de brinquedos que funciona na capital paulista e que higieniza os itens todos usando praticamente apenas essas duas opções. Então, mãos à obra!
 
Kit básico
* Manual de instruções do fabricante ou etiqueta (para bichos de pelúcia e tecidos). Leia sempre e siga à risca. O que é dito ali já foi testado e funciona 

*
 Pano macio Pode ser do tipo flanela, daquele que não solta muitos fiapos

*
 Álcool 70%  É o mais indicado para matar bactérias, mas nem sempre é fácil de achar. Procure em farmácias. Também serve em gel 

*
 Sabão neutro  Prefira as opções líquidas, que deixam menos resíduos 

*
 Escova de dentes velha Para aqueles cantinhos difíceis 

Modo de limpar

Eletrônicos 
Nada de usar água ou álcool. A umidade pode danificar os circuitos e o funcionamento dos brinquedos. Utilize um pano seco e escova de dentes macia para os cantos. Retire sempre as pilhas e baterias quando não estiver usando. Isso evita que ocorram vazamentos e que a pilha se gaste, já que, mesmo desligado, o produto consome parte da carga. Se funcionar com eletricidade, ensine seu filho a desligá-lo e retire o conector da tomada. 

Plástico, borracha e EVA 
Os três seguem mais ou menos a mesma lógica: podem ser limpos com álcool ou pano umedecido e algumas peças podem tomar banho de verdade, com água, sabão e esponja. O cuidado é secar bem, de preferência ao sol. Isso evita manchas e fungos.
 

Madeira 
É um dos materiais mais fáceis de estragar com uma limpeza incorreta. Isso porque pode absorver água e inchar ou mofar. Além disso, o álcool pode manchar ou retirar alguns tipos de pintura. Prefira a limpeza a seco ou com pano levemente úmido.
 

Metal 
O perigo é deixar a peça úmida e ela enferrujar. Por isso, prefira panos com álcool, que evapora mais rápido. 

Tecidos e pelúcias 
Muitos deles podem ir na máquina de lavar, mas só faça isso se o fabricante indicar para não correr o risco de encolher ou estragar as formas do brinquedo. Lembre-se sempre de deixar secar muito bem, de preferência ao sol. Você também pode lavar a seco em lojas especializadas. Caso não seja possível lavar de nenhum jeito, bata bem o bicho para retirar a poeira.
 

Brinquedos com água 
O cuidado é simples: secar bem para não criar fungos e mofar. Se for um brinquedo para a hora do banho, tire-o do banheiro a cada uso, pois o ambiente ali continua úmido por muito tempo. 

Brinquedos com massinha 
Massa de modelar é sinônimo de lambança, todo pai e mãe sabe. Mesmo para aquele micropedacinho grudado nas mil voltinhas do brinquedo, os fabricantes recomendam usar apenas as peças incluídas nos kits – como espátulas e facas de plástico, que podem ser lavadas e secas. 

Brinquedos com comida 
Fábricas de cupcakes, sorvetes, chocolates. Como limpar? Em geral, as peças podem ser lavadas com detergente ou na lava-louças. Isso deve ser feito após cada fornada de delícias. 

Fontes: Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri); Lia Gonsales, Coordenadora de Mobilização da ONG Criança Segura, Marcela Ayme, gerente do atendimento ao cliente da Sunny Brinquedos; e Wagner Heilman, diretor do Clube do Brinquedo (SP)

terça-feira, 11 de março de 2014

Tô com dor de barriga!


Se você é mãe e nunca ouviu a frase do título, pode se sentir vivendo em uma realidade paralela. Abaixo você encontrará um guia rápido para ajudar a identificar as oito dores de barriga mais comuns nas crianças. 
Quando a gente fala em dor de barriga parece que é só um problema de saúde simples, daqueles que se resolvem em casa. E, na maioria dos casos, não é nada grave, mas que as queixas lotam as salas de espera dos pediatras, lotam. Os incômodos na região abdominal nem sempre são sintomas de doença e podem estar ligados a emoções como ansiedade e medo. Nada que não ocorra com os adultos também, mas para mães e pais o difícil é saber qual dor de barriga seu filho está sentindo e como agir. É hora de correr para o médico? Remédio adianta? Espero passar? Um dos consensos é que os medicamentos antiespasmódicos – que inibem os movimentos gastrointestinais –, usados por nossas mães, não devem ser usados indiscriminadamente em crianças. A reação natural do corpo não deve ser interrompida, até para não atrapalhar o diagnóstico. Aqui, apresentamos um guia rápido para ajudar você a identificar os motivos da dor e saber como agir.
1. CÓLICA POR GASES 
Ocorre por imaturidade do sistema digestivo nos bebês e, nas crianças, por alimentos que provocam gases, como feijão ou brócolis.
Como é: os recém-nascidos movem as pernas e choram. Para as maiores, pergunte se a dor muda de lugar na barriga.
O que fazer: movimentar as pernas e massagear o abdômen do bebê ajuda, e as crianças podem andar um pouco. Remédios antiflatulentos – com prescrição – amenizam o desconforto. Se o problema persistir, diminua da dieta de seu filho e da sua, caso amamente, os alimentos que provocam gases.

2. FARRA GASTRONÔMICA OU COMIDA ESTRAGADA 
Salgadinhos, doces, frituras. O organismo de qualquer um reclama quando se exagera nas guloseimas. Mas o problema também pode ser a ingestão de algum alimento estragado.
Como é: aqui o que vale é fazer uma investigação do que a criança comeu nas últimas horas e dias. Em pouco tempo, o quadro costuma evoluir para vômitos e diarreia.
O que fazer: esperar passar é o melhor remédio. O corpo precisa expelir o que não está fazendo bem. Dê bastante água e alimentos leves, como batata cozida.

3 . VERMINOSES 
Pouco comuns nas grandes cidades, é causada por vermes encontrados na terra e na água, a mais frequente é a giardíase.
Como é: costuma ser na parte alta do abdômen e é constante.
O que fazer: exame de fezes para confirmar a infecção e o tipo de verme e tratar com vermífugo prescrito pelo pediatra.

4. VIROSES E INFECÇÕES 
O famoso rotavírus e seus primos vírus e bactérias, que podem estar no ar, em locais contaminados ou em alimentos, são os responsáveis por essa dor.
Como é: quase sempre vem acompanhada de febre. Também se junta ao vômito, diarreia e cansaço.
O que fazer: dar muita água é o primeiro passo, e veja como o problema evolui. Se a criança estiver bem disposta, brincando, é possível seguir em casa e esperar. O mal-estar dura, em média, três dias. Se ela estiver muito abatida, procure um médico.

5. DOR MUSCULAR 
Gripe, muita tosse, muitos espirros, bronquite e até mesmo muita risada podem dar dor nos músculos.
Como é: seu filho provavelmente não vai saber explicar, mas pergunte a ele se a dor é parecida a que ele tem quando passa mal de comer muito ou com o que sente quando brinca demais e fica cansado. É o segundo caso.
O que fazer: esperar passar é o melhor, mas se incomodar muito, um analgésico ajuda.

6 . INTESTINO PRESO 
É a dor mais comum, relacionado com uma dieta pobre em verduras, frutas e cereais.
Como é: a criança vai menos ao banheiro, reclama de dor ou incômodo ao fazer cocô e fica com a barriga inchada.
O que fazer: uma reforma na geladeira, na mesa e na lancheira. Alimentos como mamão, ameixas pretas e muita água ajudam.

7. ANSIEDADE OU MEDO 
O nervoso antes de ir para uma escola nova ou na véspera da festa de aniversário às vezes aparece de maneira física.
Como é: o que causa a dor, na maioria das vezes, é um mecanismo do organismo que prende o intestino. E você precisa avaliar se seu filho está passando por uma situação estressante.
O que fazer: distraia a criança para que ela não dê muita importância para a dor. Entenda o que pode ter causado e procure confortá-la com relação àquela situação.

8. APENDICITE 
Rara em menores de 5 anos, a inflamação do apêndice não tem como ser prevenida.
Como é: ao contrário de todas as outras dores, essa ocorre de repente e sem causa aparente. A dor é perto do umbigo e pode estar acompanhada de febre baixa e náusea.
O que fazer: ir rapidamente ao pronto-socorro, pois a evolução de uma apendicite não tratada pode ser fatal.

Fontes: Mario Vieira, pediatra especializado em gastroenterologia do Hospital Pequeno Príncipe (PR), Pedro Cesar Souza Paiva, pediatra e neonatologista da Casa de Saúde São José e Clínica Médica Barra Shopping (RJ), Sergio Eiji Furuta, pediatra e pesquisador da UNIFESP (SP).

sexta-feira, 7 de março de 2014

10 erros que os pais cometem ao colocar os filhos para dormir.


Na hora do desespero, mães e pais topam qualquer estratégia para os filhos pegarem no sono. Nem todas são recomendáveis.
Como todos os comportamentos do ser humano, o sono precisa ser ensinado ou condicionado. Criar certos hábitos pode acostumar mal a criança ou aumentar sua dependência dos pais. Listamos os principais erros que os casais cometem quando o assunto é hora de dormir:
  • 

Não ter rotina 


Criança gosta e precisa de repetição para se sentir segura. O ideal é que a hora de ir para a cama seja precedida pelas mesmas ações, todos os dias.
  • 

Atividades agitadas 


O ideal é que essa rotina não inclua atividades que vão deixar o pequeno ainda mais desperto, como brincadeiras que envolvem movimentação física e programas de televisão que deixam a criança agitada ou com medo. Entre as atividades relaxantes, estão tomar banho e ler um livro. 


  • Colo 


Um dos erros mais comuns é ninar o filho e deixá-lo adormecer no colo dos pais. As crianças devem dormir diretamente onde vão acordar, porque ao despertarem na madrugada, há grande chance de estranharem o berço e chamarem a pessoa que as fez dormir. O mais indicado é dar um beijo de boa-noite e levar a criança ainda acordada para o berço. Os pais deixam o quarto e, se ouvirem choro, voltam alguns minutos depois para que ela percebe que ninguém a abandonou. Aos poucos, o bebê se acalma e aprende a dormir sozinho. 
  • Ninar pela casa 


Nada de perambular com a criança pela casa no carrinho de bebê, colocar o bebê-conforto sobre a máquina de lavar ou passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir. Ela não precisa ser chacoalhada para pegar no sono. A dica é dar uma fraldinha ao seu filho, que ele se auto ninará.
  • 

Levar para dormir na cama dos pais 


Se a criança acorda assustada ou chama pelos pais de madrugada, os adultos precisam dar atenção. Mas, no quarto dela. Isso porque ceder aos pedidos em um dia transmitirá a mensagem de que a criança pode insistir sempre. Se seu filho for direto para sua cama, você até pode deixá-lo ficar um pouquinho, mas leve-o de volta para o quarto dele quantas vezes forem necessárias. Compartilhar a cama com frequência atrapalha o sono da família, não incentiva a independência da criança e prejudica a intimidade do casal.
  • Luz acesa 


É comum crianças terem medo do escuro, mas deixar a luz acesa altera a produção do hormônio melatonina, que induz o sono. Se seu filho estiver com medo, converse sobre os motivos da insegurança, explicando que não há razão para temer. Para acalmá-lo, deixe uma tomada de luz baixa, que ilumina o caminho, caso ele acorde de madrugada. Luz de cor azul tem efeito calmante. Para as crianças que não se importam, o melhor é apagar todas as luzes. 

  • Deixar a TV ligada 


Além de o som e a luz prejudicarem a qualidade do sono, ele precisa aprender a pegar no sono sozinho.
  • Dar comida de madrugada

Os médicos dizem que a alimentação durante a noite é uma das coisas que mais atrapalham o sono. Se a criança tem fome, os pais devem verificar se a alimentação no restante do dia ou na última mamada da noite está sendo suficiente.
  • Irritação

Nada de inventar situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão. Ficar bravo ou irritado na hora de colocar os filhos para dormir também é ruim, pois eles começarão a associar esse momento a algo negativo.
  • Evitar as sonecas diurnas para melhorar o sono da noite


As sonecas diurnas são necessárias até um período da vida da criança. Normalmente, esse sono se divide em duas etapas: de manhã e depois do almoço. À medida que seu filho cresce, a necessidade de dormir enquanto o sol está no céu diminui.
Fonte: Site Crescer