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quinta-feira, 10 de julho de 2014

10 maneiras de estragar um filho

Estragar os filhos é um privilégio dos pais, afinal, eles não conseguem se estragar sozinhos. Siga estes 10 passos a seguir e deixe seu filho completamente estragado.
Bons pais sempre se esforçam em agradar suas crianças, pois a ausência deve ser compensada com muitos brinquedos, mimos e guloseimas. Eles são os reizinhos do lar e temos que agradá-los e satisfazer todas as suas vontades. Afinal, eles são os mais bonitos, espertos e inteligentes filhos que um casal pode ter.

Seguindo os passos abaixo, você criará adultos dependentes, mimados, que esperam que o mundo satisfaça todos os seus desejos ao menor comando deles. E se não conseguem, se deprimem, tornam-se rebeldes, usuário de drogas ou de autogratificação.

1 - Fique ausente por todo o dia e traga trabalho para casa

Quando seu filho quiser sua atenção, ou mostrar algo, finja ouvir e faça hum hum. Assim ele pensa que você respondeu e lhe deixa em paz para trabalhar ou navegar em redes sociais.

2 - Não façam refeições em família

É um hábito ultrapassado onde os pais têm que presenciar os filhos brigando, ou o cônjuge reclamando. Caso seja forçado a fazê-lo aproveite este tempo para enviar sms ou navegar nas redes sociais pelo celular.

3 - Não lhes ensine princípios religiosos ou morais

Não dê conselhos também, para isso você teria que despender tempo em aprender primeiro, ou quem sabe até frequentar uma igreja. Além de tudo ter que ser exemplo de honestidade e caráter moral é cansativo, exige autovigilância constante e traz dificuldades, discussões, desperdício de tempo em longas reuniões familiares. Orar com elas antes de dormir ou contar histórias toma um tempo precioso que você poderia usar para adiantar alguns memorandos ou relatórios para o dia seguinte.

4 - Recompense-os

Vamos concordar, vocês pais têm trabalhado demais e dado pouca atenção aos filhos. Fácil resolver. A culpa nesses casos ajuda muito. Vocês devem enchê-los de presentes. Quanto mais caros melhor. Dê-lhes tudo o que pedirem. Nunca digam "não". Afinal os pobrezinhos já sofrem com o tempo que vocês têm que trabalhar por eles, não é?

5 - Trate-os como propriedades

Esse vale mais para as mães. Afinal, quem é a rainha do lar? O pai é só um coadjuvante, que traz o alimento para casa, ele não entende de criar crianças. Foi a mãe quem os pôs no mundo e o pai não precisa fazer parte da educação dos filhos. Aliás, quanto mais distante ele estiver das crianças, melhor. Se a mãe ainda falar dele de maneira a diminuí-lo aos olhos dos filhos, mais estrago causará aos pequenos.

6 - Não os repreendam

Deixe-os ter liberdade de expressão e falar tudo o que quiserem, inclusive palavrões. Ache graça disso. Ria e eles rirão também e repetirão o palavrão várias vezes, inclusive na frente de outras pessoas. Expressar a raiva também deve ser direito das crianças. Gritar, fazer birra, brigar e bater em outras crianças ou mesmo nos pais é apenas uma maneira inofensiva de extravasar a raiva. Autocontrole é um conceito burguês e que fere a liberdade individual.

7 - Nunca os responsabilize por nada

Crianças são crianças, dar-lhes responsabilidades ou limites é tirar parte de sua infância. Elas não têm que ter tarefas em casa, isso é coisa de adultos. Deixe para a babá recolher os brinquedos ou roupas que elas deixam espalhados. Afinal é para isso que ela é paga. Quando vão mal na escola, não estudam ou brigam com os colegas, a culpa é dos professores. Vá até a escola e brigue com todos. Afinal seu "bebê" é a criança mais doce e inteligente do mundo. Se estragarem os tênis, o uniforme, a roupa de marca ou sumirem com o celular, reponham imediatamente. Seus filhos não devem parecer ter menos condições financeiras que os colegas.

8 - Briguem na presença deles

Afinal, após tantos mimos, eles têm que entender que a vida é cruel e que os pais brigam. Exponham os defeitos um do outro. Quando o marido der uma ordem ou limite, a esposa pode intervir se achar que tal ordem não deve ser dada e dizer isso ao pai com o dedo em riste, para que os filhos entendam que têm uma defensora. Da mesma forma o pai deve desautorizar a mãe. Isso vai ajudar muito a estragá-los, além de deixá-los confusos sobre o que ou a quem obedecer.

9 - Proteja-os do mundo e das pessoas más

O mundo é perigoso e eles são apenas seus bebês. Mesmo que já estejam na adolescência. Não confie neles para saírem sozinhos, encham-lhes de medo e apreensão. Assim eles ficam em casa e vocês pais não precisam se preocupar com sua segurança. Não os deixem voar sozinhos, ter experiências próprias e nem sair de casa, mesmo que já tenham 40 anos.

10 - Evite o contato físico

Principalmente o pai. Abraçar e beijar seus filhos, dizer que os ama, deixe para a mãe. Afinal os filhos podem se aproveitar para manipulá-lo. Isso pode denotar fraqueza, é coisa de maricas. Esconda seus defeitos e seja invulnerável, o superpai que nunca falha.

Seguindo esses 10 passos, com certeza os pais criarão filhos estragados, despreparados para a vida e infelizes. Estragar crianças é muito fácil. Difícil é amá-las, dar exemplo, limites, responsabilidades, direção, ensinar o valor das coisas e os valores da vida, repreender quando necessário e elogiá-las na medida certa.

"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." Karl Mannheim

Birra: a hora de dizer não para a criança.

Não é fácil lidar com os escândalos das crianças, mas os especialistas garantem: pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos

Tudo começa com um chorinho quando o bebê não consegue satisfazer seus desejos – subir na mesa, pegar o controle remoto, não devolver o brinquedo do irmãzinho. Mas o primeiro mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar.

Gritar e perder o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo, especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.

Segundo a psicanalista infantil e familiar Anne Lise Scappaticci, de São Paulo, desde muito cedo as crianças aprendem a arte da manipulação. “Da mesma maneira que sabem que agradam quando são boazinhas, percebem que podem usar a birra para conseguir o que desejam”, diz.

A teima faz parte do comportamento infantil, como uma tentativa de a criança demonstrar certa independência e expressar suas vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.

Quando a criança tenta conseguir o que quer através de showzinhos, a dica é dar um pouco de atenção, sem estender a bronca por horas. Você pode dizer que esse “não” é o jeito de conseguir o que ela quer e por causa disso não vai ter mesmo. E não fique assistindo ao espetáculo, a menos que a criança esteja se debatendo e corra o risco de se machucar.

“Nesses casos, aconselho a abraçá-la e ir conversando até ela se acalmar”, afirma Anne Lise. Se o incidente ocorreu numa festa de aniversário, por exemplo, assim que cessar, volte para casa. Depois de um escândalo como esse, a criança não pode ser recompensada com diversão.

Segundo Vera Iaconelli, psicanalista e coordenadora do Gerar – Instituto de Psicologia Perinantal, se o ataque for muito intenso e você estiver no shopping ou no parque, vale levá-la até o carro para se acalmar e, se for o caso, nem retornar. O problema é acabar com o programa dos irmãos ou da família toda. O ideal é tirá-la do local e mostrar que a birra não levará a nada, que você não mudará de ideia.

“Quando os pais aprendem a lidar com o filho, as birras diminuem. Depois de uma ou duas vezes, ele aprende que a teimosia não adianta e para de insistir. Se isso não acontece, é porque a criança descobriu que fazer cena funciona e ela sempre ganha a parada”, diz Vera.

A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva. “Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam”, alerta Anne Lise.

O bebê está brincando, você precisa dar banho nele para sair, mas a criança não quer. Ele se rebela e chora. Nessas horas, o truque é mudar seu foco, chamando a atenção para objetos e pessoas de que ele gosta. Imagine se os pais ou os cuidadores sempre cederem a essa pequena rebeldia? Como conseguirão encontrar um momento para levá-lo à banheira? E quando ele ficar maior, serão os pais capazes de impor obediência?

A psicanalista Vera Iaconelli explica que a capacidade de aceitar regras vai se desenvolvendo ao longo do tempo e os pais não precisam fazer disso uma batalha, entrando em constante confronto com a criança.

“Alguns pais têm tanto pavor da birra que negam tudo, vetando qualquer chance de o filho se revoltar e descobrir por si só o que quer. O equilíbrio está em selecionar o não para coisas realmente importantes, como morder e bater nos outros ou nos objetos, colocar o dedo na tomada, atravessar a rua sem dar a mão.”

Se seu filho sempre se comporta como um birrento, atenção! “Apesar de ser frequente no universo infantil, o padrão indica um problema mais sério. É hora de procurar ajuda de um especialista. Do contrário, a birra fará a criança se fechar em uma ideia fixa, sem enxergar outras possibilidades”, alerta Anne Lise.

É difícil enfrentar um comportamento quando ele aparece pela primeira vez. E é muito comum a criança que nunca fez uma determinada birra um dia se atirar no chão e fazer manha, deixando os pais atônitos.

Uma das explicações para isso é a imitação. Ela pode ter visto o amiguinho fazer o mesmo, percebido que funcionou e tentar a sorte também. “O papel dos pais nessa hora é dizer não e tirar a criança do local. Ponto final. Não caia na tentação de passar meia hora falando, dando corda para uma atitude repreensível ou criticando a ação como se fosse a pior coisa do mundo”, diz Vera.

“Até os 5 ou 6 anos, a criança não consegue manter a concentração nas palavras por mais de 20 ou 30 segundos”, diz a psicóloga infantil e terapeuta familiar Suzy Camacho, autora do livro Guia Prático dos Pais (ed. Paulinas).

Por isso, é fundamental insistir nas regras. “Antes de sair de casa, converse com ela e deixe claro o que não será permitido. Dependendo da idade, ela pode esquecer, daí a necessidade de repetir a história muitas vezes, até que ela aprenda.

Antes de chegar ao supermercado, por exemplo, deixe claro o que será possível comprar entre as guloseimas de que ela gosta e quando poderá comer. Caso ela abra o iogurte ou o pacote de bolacha ainda na loja ou no carro, seja firme. Diga que não é hora nem lugar para comer aquilo e coloque o produto em local fora de alcance. “A estratégia é evitar o acesso fácil ao que é proibido e aguentar a birra, mesmo que se sinta constrangido por estar em local público”, afirma Anne Lise.

Muitas vezes, os pais acabam dizendo sim, sim, sim por pena de ver o filho sofrer. Quem nunca teve ímpetos de aceitar levar um brinquedo caríssimo só de olhar para a carinha de choro de seu filho, implorando no meio da loja, quando o combinado era não comprar nada?.

Segundo Suzy, no entanto, para criar pessoas equilibradas é preciso que os pais impeçam o filho de impor sempre sua vontade. “Quem não quer ter um ditador precisa dizer não. Crianças que nunca são contrariadas acabam se tornando adultos infelizes, irritadiços, agressivos, depressivos, já que o mundo não dá o mesmo sim incondicional dos pais”, afirma Suzy.

O limite, explica Vera, é uma forma de evitar a teima e deixar a criança mais segura. “A criança sem limite se sente culpada, sem chão, tem dificuldades para ficar longe dos pais. Quando eles são firmes, elas se sentem acolhidas e entendem que uma cena não os fará mudarem de ideia.”

“Se os pais forem coerentes com o que dizem e fazem, terão um filho disciplinado aos 7 anos e deverá seguir assim pelo menos até a adolescência, quando a rebeldia, uma nova forma de birra, ressurge em intensidade variada, dependendo de como a criança vem lidando com as frustrações”, conta Suzy.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Criança egoísta: saiba como lidar com isso.

Quase toda criança passa por uma fase assim. Paciência e jogo de cintura são fundamentais.
A maioria das crianças vai viver a fase do “é tudo meu!”, que atinge o seu ápice por volta de 3 anos. Faz parte do desenvolvimento, do amadurecimento e da formação da personalidade. Com o passar dos anos, ela vai perceber que não dá para viver sozinha e aprende a compartilhar. Até lá, dê o exemplo e seja paciente.
  • Seu filho não empresta os brinquedos para ninguém
Desde pequeno, gestos simples, no dia a dia, ensinam a arte de dividir: ofereça uma mordida da bolacha, peça ajuda para arrumar a cama, elogie um desenho que ele mostrar (afinal, seu filho está compartilhando isso com você!). Durante aquele ataque de egoísmo, mostre como é mais legal brincar em grupo e proponha uma brincadeira com os outros amigos.
  • Na escola, no shopping e até na casa dos outros: sua filha acha que tudo é dela
Tudo o que seu filho vê, não importa onde está, aponta e avisa: “É meu.” Ao ouvir essas palavras, você já sabe que a tempestade vai começar. O melhor jeito de evitar a crise de choro é negociar, levando em conta a idade da criança e usando sempre uma linguagem que ela entenda, falando olho no olho. Até os 2 anos, leve a criança para outro ambiente para distraí-la. A partir dessa idade, já dá para conversar e sugerir uma solução. Uma dica é dizer para escolher o “objeto de desejo” para o aniversário ou para a próxima data festiva. Mas se não puder comprar, fale a verdade. Quando o “piti” é com algum objeto na casa dos outros, explique que, assim como ela, todo mundo tem as suas coisas preferidas. Enfatize, portanto, que aquilo já tem dono e logo mude o foco da conversa.
  • Ele sempre chora na hora de devolver qualquer coisa
Comece valorizando a atitude do colega que emprestou o brinquedo, por exemplo. Descreva a situação para a criança: “Olha só que bacana, o seu amigo deixou você brincar com isso, mas agora é hora de devolver.” Se o choro persistir e seu filho continuar agarrado ao objeto, faça com que ele se coloque no lugar do amigo. Pergunte: “você ficaria feliz se ele não devolvesse o seu carrinho?”. Ainda que ele seja pequeno demais para entender, esses diálogos são importantes.
  • Seu filho adora ser o centro das atenções
Em casa, não deixe seu filho interromper a conversa dos adultos, explicando que todo mundo tem a sua vez de contar uma história. Controle-se, ainda, para que ele não se torne o seu único assunto (tudo bem ser o principal, mas não o único!). Só assim ele vai aprender a esperar e entender que não é o centro do mundo. O exemplo dos pais, dos educadores e a convivência com outras crianças é fundamental nesse aprendizado.
  • Você não pode conversar com ninguém que ela faz um escândalo
Quem nunca viu uma criança tentando separar os pais durante um beijo? Isso acontece de 2 a 3 anos e é totalmente esperado, principalmente em relação à mãe. Se o seu filho chora quando você pega outra criança no colo, relembre alguma situação muito legal que viveram juntos, conte uma história... O objetivo é mostrar a ele que carinho, tempo e atenção podem ser divididos. O importante é não ceder a todas as vontades dele e ter paciência.

Fontes: Anne Lise Scappaticci, psicanalista infantil (SP), Eliane Aparecida Lima, professora da Educação Infantil, do Colégio Santa Maria (SP), Mara Pusch, psicóloga, especialista em comportamentos da infância e adolescência da Unifesp (SP), Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), Paulo Breines, neuropediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), Yves de La Taille, psicólogo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e especialista em desenvolvimento moral.

Seu filho nasceu com orelha de abano? Calma. Tem solução!

O problema estético de posicionamento das orelhas pode ser resolvido com uma pequena cirurgia.
Na escola, elas viraram motivo de piadas e bullying dos colegas. Em casa, o simples fato de ter que colocar o cabelo para trás acabava em choro. Ao se dar conta de que algo errado estava acontecendo, os pais de Melissa Melo, 7 anos, perceberam o que a deixava triste: o formato de sua orelha. A chamada orelha de abano é um problema que afeta em torno de 2 a 5% da população mundial, um índice considerado pequeno, mas que afeta muito a qualidade de vida de quem sofre com isso.

A alteração é caracterizada por um problema na estrutura da cartilagem da orelha que, em vez de ser posicionada rente ao couro cabeludo, fica afastada. A orelha de abano tem origem genética, mas sua única consequência é o prejuízo estético. Ela se torna mais aparente com o desenvolvimento da criança, especialmente em meninos, que usam o cabelo mais curto.

Quando as mães notam a orelha de abano no filho, podem lançar mão de alguns métodos para disfarçá-la e até para corrigir a proeminência, como colocar uma faixa sobre as orelhas. O pediatra Victor Nudelman, do Hospital Albert Eisntein (SP), recomenda o uso da faixa durante a amamentação, por exemplo, quando a mãe, por acidente, pode dobrar a orelha do bebê e não perceber.

A cirurgia para corrigir a orelha de abano é chamada otoplastia e deve ser feita a partir dos 5 anos, quando a orelha da criança já chegou ao seu tamanho definitivo. Além disso, é menos dolorosa se realizada na infância. “O pós-operatório se torna mais incômodo quando a cirurgia é adiada para a fase adulta, já que a cartilagem se torna mais rígida com o passar do tempo”, explica o cirurgião plástico Pablo Rassi Florêncio, de Goiânia (MT).

Se os pais optarem pela operação, a criança demora, em média, um mês para se recuperar. “Nas primeiras semanas, o pequeno paciente permanece com uma faixa na orelha, que envolve toda a cabeça, para proteção. Na semana seguinte, a faixa fica restrita ao período de sono, para garantir que não ocorra nenhum trauma capaz de interferir na recuperação dos pontos”, conta Pablo.

Porém, antes de decidir pela cirurgia, é preciso conversar com a criança. Um dos motivos pelo qual os cirurgiões preferem esperar que o paciente cresça um pouco é para que possa, junto com os pais, tomar essa decisão. “Em geral, a razão pela qual algumas pessoas não se submeteram ao procedimento quando pequenas é porque não se incomodavam com a aparência ou por falta de condição”, explica Pablo.

Projeto Orelhinha
Idealizado pelo cirurgião plástico Marcelo Assis, o projeto começou quando o médico percebeu a grande procura pela cirurgia de reestruturação da orelha. Como o procedimento é caro (custa, em média, 6 mil reais), o projeto arca com 70% do custo, a família precisa apenas pagar pelo material e pela acomodação hospitalar. A iniciativa visa acabar com o bullying nas escolas e no trabalho, por isso, a idade mínima para participar é 7 anos. O projeto está presente também em Campinas (SP), no Rio de Janeiro, e, no ano que vem, em Fortaleza.