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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As mais recentes descobertas sobre o sono das crianças.

A toda hora é publicado um novo estudo que mostra a importância do seu filho dormir bem. Aqui, as últimas descobertas da ciência e o que você pode aprender com elas.

- Mais criativo e inteligente:
Dormir deixa as pessoas mais inteligentes. Durante o sono, nosso cérebro não para de trabalhar. As memórias recentes, de tudo o que foi aprendido durante o dia, são assimiladas no início do sono. Depois, são consolidadas as memórias antigas. Se a criança dorme mal, esse processo não tem o êxito esperado. Uma pesquisa feita com adultos mostrou que 40% deles tiveram ideias melhores depois de dormir pelo menos 8 horas. Isso pode ser observado nas crianças também – só que elas precisam dormir ainda mais.

- Obesidade infantil:
Quando seu filho dorme menos do que deveria, o metabolismo é alterado. Os hormônios leptina e GH (grelina), responsáveis pelas sensações de saciedade e fome, respectivamente, ficam desregulados. E aí diminui a produção de leptina e aumenta a de grelina. A criança sente mais fome. Há ainda o relato de que, quem dorme pouco, é mais sedentário e consome menos energia. Pesquisadores da Universidade de Northwestern (Estados Unidos) revelaram que uma hora a mais de sono diminui as chances de excesso de peso em até 36% em crianças de 3 a 8 anos.

- O peso da genética:
Seus genes podem fazer a diferença. Um estudo inglês, feito com 300 pares de gêmeos, mostrou que alguns distúrbios, como insônia e a síndrome das pernas inquietas, são herança dos pais. No caso da síndrome, 70% dos filhos de portadores desse distúrbio vão ter esse problema também.

- Falta de diagnóstico:
Os especialistas ouvidos por CRESCER estimam que quatro em cada dez crianças vão apresentar algum tipo de problema para dormir. Só que o número de casos diagnosticados é muito inferior a essa estimativa. Pesquisadores norte-americanos revisaram prontuários de 32 médicos do Hospital Infantil da Filadélfia (Estados Unidos) e viram que dos 154.957 jovens de 0 a 18 anos atendidos, apenas 4% foram diagnosticados com algum problema de sono. Para reverter essa situação, eles sugerem que o pediatra pergunte sobre o sono da criança em todas as consultas. Você também pode observar se algo está errado. Xixi na cama (quando ele já não fazia mais), ronco, dificuldade para dormir ou quando desperta várias vezes são alguns dos sinais. Mas não acontece só à noite, não. Os sintomas aparecem pela manhã. Seu filho pode ficar agitado demais, irritado e hiperativo.

- Bom humor dos pais:
Acredite, seu bem-estar, aliado ao estabelecimento de uma rotina na hora de dormir, vai pesar na hora do sono do seu filho também. Um estudo, da Universidade de West Virgínia (Estados Unidos), diz que a experiência em relação ao sono do primeiro filho pode assustar! Não é que você não vá dormir, mas o sono será picadinho. Passado esse período, que pode durar até dois meses, o importante é você estabelecer uma rotina para a criança. Outra pesquisa feita com 405 mães de bebês, com idades entre 7 e 36 meses, revelou que as que seguiram a rotina estabelecida pelo médico conseguiram com que os filhos descansassem no horário certo. Claro, com esse resultado, quem não ficaria de bom humor?

- Desempenho ruim na escola:
O sono ruim ou a falta dele atrapalha o processo de aprendizagem desde a educação infantil. Birra, comportamento agressivo, apatia nas brincadeiras e brigas constantes são alguns dos sinais. Segundo pesquisas recentes, crianças com problemas para dormir tiram notas piores na escola e teriam mais dificuldade para aprender. Outro estudo, finlandês, acompanhou 280 crianças nascidas em 1998 até que elas completassem 8 anos. Ele mostrou que os problemas de comportamento decorrentes de noites maldormidas são parecidos aos das crianças diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

- Soninho da tarde:
Pesquisadores acabaram de revelar aquilo que você já desconfiava: a falta da soneca da tarde deixa a criança mais irritada, ansiosa e hiperativa. O estudo da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) foi feito com 62 crianças com idades entre 4 e 5 anos. O importante é não deixá-lo dormir depois das 16 horas, porque aí, sim, vai atrapalhar o sono da noite.

Fontes: Gustavo Antonio Moreira, pediatra, pesquisador do Instituto do Sono da Unifesp (SP), Kátia Schmutzler, neurologista infantil, médica assistente da Universidade Estadual de Campinas, responsável pela Polissonografia Infantil (SP), Márcia Pradella-Hallinan, neuropediatra, coordenadora do setor de crianças e adolescentes do Instituto do Sono da Unifesp (SP).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sono: (Parte 1/2) - Noites bem dormidas.

Por que seu filho precisa dormir, no mínimo, nove horas de sono todas as noites.

Nada como uma boa noite de descanso e, quando se trata de crianças, isso significa não dormir tarde demais e ter pelo menos nove horas de sono, inclusive para um bom desempenho na escola. Foi o que mostrou um trabalho feito pela Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), com 142 crianças entre 6 e 7 anos. Os pesquisadores descobriram que aquelas que dormem até oito horas diárias ou chegam depois das 21 horas em casa apresentam dificuldade em desenvolver suas habilidades cognitivas e de comunicação.




Confira algumas dicas para que seu filho durma mais e bem:

  • Evite deixar luzes fortes ou a televisão ligada no quarto das crianças.
  • Crie uma rotina da hora de dormir, com banho, pijama e um momento para leitura. 
  • Programe o jantar para cerca de duas horas antes de seu filho ir para a cama.
    As atividades físicas devem ser feitas somente até as 17 horas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho.

Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta - essas são apenas algumas ações que ajudam na alfabetização das crianças
Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança.
Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. "Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.
Quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É tempo de escarlatina.

A doença é mais comum na primavera. Saiba mais sobre ela e por que é tão importante começar o tratamento o mais rápido possível.
Se você receber algum bilhete da escola do seu filho alertando que há crianças afastadas com escarlatina, não se assuste. Primeiro, porque a primavera é período de maior contágio e transmissão do estreptococo A, bactéria que causa a doença. Segundo, porque, se tratada corretamente, ela não oferece riscos. Para ajudar você a saber mais sobre o assunto, conversamos com Alessandra Miramontes Lima, pediatra e alergista infantil do Hospital Infantil Sabará (SP). Confira
    Contágio
A bactéria que causa a escarlatina – estreptococo A – fica na garganta de pessoas contaminadas, que podem ou não desenvolver a doença, mas passam a bactéria para outras por meio de gotículas de saliva ou secreções respiratórias.
    Sintomas
A doença começa com febre, que costuma ser alta, dor de garganta, manchas vermelhas no corpo e na língua, dor abdonimal, de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos. Vale lembrar que os sintomas – e a intensidade deles - dependem da reação imunológica de cada criança. Algumas podem ter quadros infecciosos sem febre, por exemplo.
    Diagnóstico
Ele é baseado no exame clínico, bastante característico e sugestivo da doença, e em testes laboratoriais para confirmar a presença da bactéria no organismo da criança. Um deles é a pesquisa rápida de estreptococo A, feito por meio de uma amostra da secreção da garganta da criança, retirada com um cotonete para análise. É válido lembrar que casos de catapora também aumentam na primavera.
    Tratamento
Além dos remédios para amenizar os sintomas, como febre e dores no corpo, a criança precisa tomar antibiótico. Após 48 horas, ela já começa a apresentar melhora. Lembre-se: essa medicação só é vendida na farmácia com retenção da receita médica. Jamais automedique o seu filho!
Complicações
Elas só ocorrem se a criança não for tratada com antibiótico. Isso porque a disseminação da bactéria no organismo pode levar a quadros como otites, meningites, febre reumática e nefrite, quando há sangue na urina.
    Afastamento
Para evitar que o seu filho transmita a bactéria a outra criança, o ideal é que ela fique afastada do berçário ou escola por, pelo menos, 24 horas após o início do tratamento com antibiótico. Vale lembrar que a infecção não garante imunidade a longo prazo. Ou seja, seu filho pode ter a doença mais de uma vez.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma boa escola infantil é aquela que usa a brincadeira como recurso pedagógico.

A ação de brincar e o interesse das crianças evoluem conforme a faixa etária, desenvolvimento sócio-afetivo e hábitos culturais.
A partir do momento que engatinha, o bebê aumenta seu campo de atuação ainda mais, evoluindo, até conseguir andar e explorar o mundo sozinho. À medida que cresce, portanto, suas atividades tornam-se cada vez mais especializadas e complexas. A ação de brincar e o interesse evoluem conforme sua faixa etária, seu desenvolvimento sócio-afetivo e seus hábitos culturais.
Uma criança consegue brincar ainda que não possua brinquedos. Entretanto, afirma a professora Luciana Fiel, coordenadora técnica do curso Confecção de Brinquedos Pedagógicos com Sucata e Dobradura, “uma vez que se pensa em dar um brinquedo a uma criança, é importante que ele seja adequado à sua idade e ao seu desenvolvimento”.
É preciso que a criança tenha liberdade para brincar da forma que achar melhor. Os pais devem proporcionar espaços destinados à brincadeira, passando para ela, nesses momentos, as noções de limite. Por exemplo, cozinha e banheiro não são lugares de brincar. Em vez de falar não para a criança, nesses momentos, é importante que os pais e educadores mostrem opções do que se pode fazer, como por exemplo, indicar outros locais para brincar.
Enquanto a criança não ingressou na escola, deve brincar o máximo que puder, depois, é conveniente estipular horários, de modo a conciliar o tempo dedicado aos brinquedos com as tarefas escolares. Ainda assim, devemos lembrar que, uma boa escola infantil é aquela que usa a brincadeira e o brinquedo como recursos pedagógicos.
Brinquedo é uma forma de estimular a atividade criadora e a percepção infantil. Os brinquedos industrializados e artesanais exercem a mesma função na vida da criança.
Do modo que conhecemos hoje, o brinquedo é produção recente, fruto da especialização industrial. Sabe-se que nunca existiu uma diversidade de brinquedos tão ampla à disposição das crianças. Antigamente, os brinquedos artesanais eram objetos próximos, nascidos na relação da intimidade familiar. Se na rua houvesse um marceneiro, a criança podia ter animais de madeira. Quando se compravam velas para iluminar a casa, ela ganhava boneco de cera. Se o pai ou vizinho era sapateiro ou alfaiate, talvez herdasse restos de couro e pano para brincar. Do sabugo de milho saía a boneca e meias furadas viravam bolas.
Com o avanço da industrialização, o brinquedo passou a ser um objeto adquirido e consumido. Há pais que supervalorizam o brinquedo sofisticado, o mais caro, o eletrônico. O fato é que o brinquedo industrializado tem seu papel na vida da criança da mesma forma que ela se diverte com os objetos mais simples.
“O brinquedo certo é mais do que um meio de gerar consumo e lazer. Ele é também uma forma de estimular a atividade criadora e a percepção infantil, possibilitando à criança desenvolver a inteligência, dotando-a de maior capacidade de apreensão e compreensão.”
Brincar é importante para o desenvolvimento cognitivo, para o desenvolvimento da linguagem e para a socialização. As crianças brincam para buscar prazer, expressar agressão, controlar a ansiedade, estabelecer contatos sociais, realizar a integração da personalidade e, por fim, comunicar-se com as pessoas.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Por que seu filho deve aprender inglês?

Descubra por que aprender a língua inglesa é importante para a formação do seu filho
O inglês é uma ferramenta muito importante no aprendizado das crianças
O inglês está em todo lugar. No nome de lojas e de produtos, nas músicas que tocam nas rádios, nos programas que assistimos na televisão e, claro, na internet... E isso não acontece só no Brasil. O mundo atual, ou pelo menos o mundo ocidental, está conectado por meio da língua inglesa e saber se comunicar nesse idioma pode ser decisivo para a vida profissional - e até pessoal - de seu filho no futuro. "O inglês assumiu uma importância enorme. Tornou-se a língua de referência para a comunicação, tanto para negócios, quanto para lazer", diz Rita Botter, coordenadora de inglês do colégio Vera Cruz, em São Paulo.
Você ainda tem dúvidas sobre seu filho aprender uma segunda língua? E por que optar pelo inglês? Esta matéria ajuda a responder algumas dessas questões!
    1. Qual a importância de uma segunda língua?
"Só de aprender outro idioma, a pessoa ganha em seu desenvolvimento mental", diz Rita Botter, coordenadora de inglês do colégio Vera Cruz. A aprendizagem ajuda a desenvolver a criatividade e o raciocínio, melhora a concentração e as habilidades de memória. As crianças que aprendem um segundo idioma têm mais facilidade de aprender novos idiomas, pois o cérebro já conheceu outras possibilidades de estruturar frases. "O maior privilégio do aluno é a possibilidade de ter contato com outras culturas e se comunicar com indivíduos que não falam a sua língua. Tudo isso, sem a necessidade de viajar", completa Rita.
    2. Por que o inglês é tão importante?
O inglês é hoje o idioma mais utilizado para a comunicação intercultural. É a língua do mundo globalizado, da internet e das redes sociais. "O inglês permite a comunicação com pessoas de outros países e proporciona maior acesso à cultura e ao lazer", comenta Paula Giannini Corrêa de Mello, coordenadora pedagógica geral para ensino de línguas. Além disso, falar e escrever em inglês tornou-se um pré-requisito para muitos empregos e oportunidades de estudo.
A chegada da Copa e das Olimpíadas no país também deve estimular a população a buscar o inglês para se comunicar com os estrangeiros. "O próprio governo precisa dar mais importância ao assunto, oferecendo maneiras de instrumentalizar as mais diversas classes sociais", diz Rita Botter, do Vera Cruz.
    3. Existe hora certa para começar a aprender inglês?
Não há uma idade ideal para aprender uma segunda língua. O mais importante não é quando, mas como. "Não adianta a criança aprender cedo, se as condições não forem adequadas. O aprendizado não é simples e os pais precisam entender que o investimento é de longo prazo", diz Rita Botter, coordenadora de inglês do colégio Vera Cruz.
Respeitar o ritmo de cada aluno também é crucial. Não há um tempo padrão para aprender. "No entanto, é preciso que fique claro que não se aprende uma língua em apenas um ou dois anos", diz Rita. A aquisição de uma língua estrangeira deve ocorrer de uma forma gradativa e constante.
"As crianças nascem prontas para desenvolver muitas habilidades, entre elas a linguagem". As que começam cedo teriam mais facilidade de aprender inglês sem sotaque, dominando a língua com fluência e desenvoltura.
    4. Quanto tempo leva para dominar a língua?
Isso depende muito do objetivo de cada aluno. Para alguns, conversar fluentemente sobre assuntos do dia a dia é suficiente, portanto, não demandará muito tempo de estudo. "Porém, se o desejo é ter fluência para discutir assuntos abstratos, será necessário não apenas um tempo maior de estudo, mas uma maior maturidade cognitiva, emocional e social”.
    5. Há uma maneira certa de aprender em cada idade?
Sim. É importante ressaltar que a maneira de aprender outra língua é diferente para cada idade. "Uma criança muito pequena, por exemplo, pode não estar pronta para aprender regras gramaticais. Mas mesmo assim, já consegue desenvolver compreensão oral e pronúncia".
Existem vários métodos para o ensino de uma segunda língua. Porém, algumas ações facilitam o aprendizado, principalmente das crianças: o curso precisa ser lúdico, e deve ser uma experiência prazerosa. E as atividades devem ser muito variadas: jogos, brincadeiras, histórias, desenhos, vídeos etc.
    6. O que os pais precisam saber sobre o curso de inglês?
O mais importante é conhecer a proposta pedagógica do curso. "Ela deve respeitar a faixa etária e o nível de inglês da criança", conta Rita Botter, coordenadora de inglês do colégio Vera Cruz.
Também é legal saber mais sobre os professores. Além do conhecimento na língua inglesa, é interessante que eles tenham uma especialização na área educacional/pedagógica. "Os pais não costumam se informar sobre isso, e dão pouco valor ao quesito educador’. Mas toda aula é crucial na formação pessoal do aluno", diz Rita. Para ela, o que menos conta são as experiências de um professor no exterior.
    7. Como os pais podem ajudar no aprendizado de seu filho?
O envolvimento dos pais tem uma influência enorme no aprendizado do filho. O ideal é que os pais mostrem interesse e ajudem com as tarefas somente quando necessário. "É importante que as próprias crianças façam as atividades”.
Reagir positivamente a qualquer manifestação da criança em inglês também é importante. Isso motiva e ajuda a criança a se sentir segura, e não inibida. A educadora alerta para o efeito negativo de pais que pedem para seus filhos traduzirem textos ou que testam seus conhecimentos na língua.
Como alternativa, vale a pena incentivar a prática do inglês por meio da leitura de livros, revistas, pesquisa em websites, filmes, seriados e músicas. E, é claro, quando possível, vale a pena investir em viagens internacionais ou em contatos com estrangeiros.
    8. Meu filho pode aprender inglês fora da escola?
Desde 1996, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (no 9.394) tornou-se obrigatório o ensino de pelo menos uma língua estrangeira nas escolas brasileiras, a partir da 5ª série. E o inglês tem sido a opção na maioria dos casos.
No entanto, muitas escolas - públicas e particulares - não oferecem aulas de qualidade. Como resposta à deficiência no ensino, muitos pais têm optado por inscrever seus filhos nos cursos de idiomas que existem em suas cidades. Os preços são variados. E há opções gratuitas. Procure se informar na associação de moradores de seu bairro, nas igrejas da região e em Organizações Não-Governamentais (ONGs).
Mas lembre-se! É obrigação do governo assegurar que as crianças e jovens tenham um bom ensino, inclusive de línguas estrangeiras. Portanto, exija educação de qualidade na escola de seu filho.

domingo, 9 de outubro de 2011

Emmanuel Kelly



Independente da vida do cara é indiscutível que ele canta bem....Mas acho que o mais importante não é se ele passou e depois não foi aprovado na próxima etapa...É de se esperar que a mídia não irá aprovar um astro deficiente...por mais absurdo que isso possa soar. Seria duplamente um astro!!! Pra mim o que importa é que ele teve coragem de ir lá se mostrar. Pra mim também é obvio que ele não escolheu "Imagine" por acaso ou por achar que canta aquela música bem.....Ele sabia que isso viraria um hit mundial, e assim conseguiria passar a mensagem dele...Agora, vocês acham que ele nunca sentiu vergonha da situação dele? Por mais forte que ele seja, os medos são inevitáveis. O louvável é ele ter superado o medo. Por isso às vezes fico meio puto quando pessoas “normais” não ousam, ou tem vergonha de alguma coisa, ou têm a necessidade de que sintam pena dela....isso é ridículo. O cara contou a história da vida dele como uma outra qualquer. Em momento algum deu a entender que ele era um coitado. O orgulho e amor demonstrado por ele pela mãe é nítido....naquele simples beijo que ele dá no pescoço dela....Quanta gente nem sequer dá um abraço no pai e na mãe. Enfim, quando sentirem vergonha de alguma coisa, por ser gorda, magra, desajeitada, cabelo, voz, beleza, roupa, enfim vergonha....lembrem-se dele e sintam-se envergonhados(as) por ter sentido vergonha.
Lembrem-se também que isso vale pra todos, inclusive eu, portanto me avisem e me ajudem se por acaso algum dia estiver numa situação assim, sem perceber !!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Respostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças

Chega de dúvidas sobre chupeta, que tira o sono dos adultos e ao mesmo tempo acalma tanto as crianças.
Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na escola infantil, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver. Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.
        1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.
        2. Seu uso pode ser permitido na escola infantil?
Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a escola infantil porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.
        3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.
        4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na escola infantil. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
        5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela. "Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados", esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.
        6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto?
"Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.
        7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na escola infantil, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Educação Financeiro Infantil

O modo como cada um de nós lida com dinheiro costuma ser aprendido entre os cinco e seis anos.
Com a educação financeira, a criança tem chance de aprender a planejar gastos e a consumir de um modo responsável, livre da alienação consumista. Como a educação exige consistência e repetição, quanto mais cedo se começa, maiores são as chances de sucesso na construção de uma mentalidade responsável em relação ao dinheiro.
Existem estudos que comprovam que o modo como cada um de nós lida com dinheiro costuma ser fixado entre os cinco e seis anos. A partir daí, a tendência a repetir os mesmos padrões de comportamento, sem conseguir estabelecer modificações realmente consideráveis, vai se consolidando no decorrer da vida.
A educação financeira infantil proporciona maturidade para evitar essa situação e ainda faz mais: ensina a gastar com prazer, a investir, a doar e a poupar. Desde os primeiros anos de vida, a educação financeira deve ser prioritária, para que as crianças e jovens cidadãos busquem a felicidade, a realização de seus desejos ilimitados com adequação ao dinheiro ou mesada disponível.
Diante da realidade econômica do país, das influências dos meios de comunicação e da falta de tempo dos pais em acompanhar a educação dos filhos foi que surgiu a necessidade de incluir esse tema no ensino escolar. O objetivo é desenvolver nos alunos habilidades para saber como administrar suas finanças de forma consciente, sem prejudicar o meio ambiente, aprendendo a ter ética para ganhar e gastar dinheiro.
Fonte: CPT – Centro de Produções Técnicas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Como a fala certa pode ajudar na escrita.

A criança que fala errado tem maior probabilidade de escrever errado, o que interferirá no processo de alfabetização
"Quando a pessoa lê uma palavra, fica mais fácil de ela falar a palavra corretamente"

Os pais têm, sempre, as melhores intenções no que diz respeito ao desenvolvimento dos seus filhos, porém, às vezes erram, mesmo sem querer. A questão da fala, por exemplo, é de suma importância no desenvolvimento infantil. Será que você está dando a devida atenção ao assunto? "A fala é o primeiro instrumento de comunicação do indivíduo, que vai permear todo seu processo de aprendizagem", explica a pedagoga Sônia Regina Villar Vieira.

E o problema da fala não deve ser subestimado. "Uma fala errada, que ao mesmo tempo é irresistivelmente engraçadinha, pode mascarar a dificuldade da criança em se comunicar adequadamente", alerta a fonoaudióloga Marta de Toledo Prioli.

Qual a relação da fala com a escrita?
Falar corretamente é condição essencial para o sucesso no aprendizado da escrita, isso porque a escrita é a relação entre um som de nossa língua (fonema) e um sinal gráfico (grafema). Uma vez que, para escrever devemos relacionar um som com um sinal gráfico, se a produção desse som não for adequada (no caso de quem fala errado), essa relação, fundamental para a escrita, poderá ficar prejudicada.

Escrevemos conforme falamos?
A tendência é de que escrevamos do mesmo modo que falamos, não só como articulamos as palavras, mas também conforme a sintaxe que utilizamos. Em outras palavras, se eu falo "guspir", muito provavelmente vá escrever "guspir" (em vez de cuspir, forma correta). Mas claro que, num segundo momento, a leitura se torna amiga da fala. Quando a pessoa lê uma palavra, fica mais fácil de ela falar a palavra corretamente.

É verdade que a alimentação também influencia na fala?
Sim! Pois a alimentação interfere no processo de fortalecimento da musculatura oral. É imprescindível que a criança consuma alimentos sólidos para fortalecer tais músculos, assim como o uso de mamadeiras e chupetas não deve ser prolongado, ainda que os bicos sejam ortodônticos.

Fonte: Educar para Crescer

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Há Momentos

de Clarice Lispector:

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O que acontece dentro da escola

Fonte: Tânia Ramos Fortuna, pedagoga e professora de Psicologia da Educação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e Silvia Perrone, coordenadora do Departamento de Pedagogia da Universidade Metodista (SP)
 
Ao buscar uma escola para seu filho, você se deparou com uma boa quantidade de atividades no currículo: roda de conversa, contação de histórias, aula de artes e teatro, entre tantas outras. Será que é tudo realmente necessário? “A pré-escola é uma fase em que a criança está muito aberta para o mundo. É um período de descobertas”, afirma Silvia Perrone, coordenadora do Departamento de Pedagogia da Universidade Metodista (SP). Para ajudar você a tirar suas dúvidas sobre o currículo na educação infantil, a CRESCER listou uma série de atividades e explica a importância de cada uma.

Contação de histórias e Leitura para bebês  
Pode ser uma prática diária, não importa se é uma história inventada na hora, ou se a professora está lendo um livro. ”O livro é como uma porta aberta para outros tempos, outras culturas. Deve ser um momento mágico”, explica Silvia. E para os bebês, mesmo que não compreendam a história, vale o estímulo pela modulação da voz, as imagens e ilustrações. Deve ser um momento de prazer, e não de obrigação. O professor também deve deixar a criança levar os livros para casa.
Por que: O estímulo à leitura se torna algo gostoso, e não relacionado apenas a avaliações. Desenvolve a linguagem, pensamento abstrato, imaginação, gestão da angústia. As histórias infantis ainda permitem que as crianças se identifiquem com os personagens, o que ajuda a compor e definir sua personalidade.

Roda de conversas
Não deve ser o momento de dar lição de moral. Promover brincadeiras que estimulem a oralidade ou levar uma imagem para que todos falem sobre ela também é uma boa opção para as rodas. O ideal é compor uma roda de conversa a partir do momento em que as crianças sejam capazes de se manterem sentadas por algum tempo, e que sejam mantenham o foco da atenção em outras pessoas (o que é muito difícil antes de 3 ou 4 anos de idade)
Por que: Importante para as crianças aprenderem a sustentar argumentos, expressar emoções, desenvolver a fala, o hábito de ouvir outras pessoas e conversar.

Artes plásticas
O importante é estimular a produção, seja por meio do desenho, pintura, escultura, colagem ou instalação. Não deixar que a criança apenas reproduza ou copie determinada obra. Diversificar os materiais, de pincéis de diferentes tamanhos a tintas mais aguadas ou mais espessas. Apresentar obras de arte originais também pode fazer parte da atividade. E, assim como no caso da música, não se deve ficar só no que é “feito para criança”.
Por que: Assim como a música e o teatro, é uma outra forma de linguagem. Daí sua importância para o desenvolvimento da capacidade comunicativa da criança, que, enquanto interage com a produção artística visual de qualquer artista, aprende regras de composição, seus códigos e seus símbolos.

Teatro
É um outro canal de expressão, assim como a música e as artes plásticas. Uma peça pode ser construída a partir de uma história contada em sala de aula, por exemplo. No caso das que são muito tímidas e não gostam de se expor, a escola não deve “forçar” a participação. Que tal achar uma função nos bastidores? Organizar pequenas excursões ao teatro com os alunos também é importante, assim como estimular os pais a levarem os filhos.
Por que: Colocar-se no lugar do outro, imaginar, criar, expressar-se gestual e oralmente, desinibir-se, são alguns dos aspectos que o teatro incentiva. Assim como na literatura, na música e nas artes plásticas, oferece sentido às situações vividas e auxilia no amadurecimento, já que permite se identificar de maneira inconsciente com os personagens. Por isso mesmo, a participação não deve ser imposta ou manipulada pelos adultos, pois o teatro é, antes de tudo, uma experiência para a própria criança, e não para os outros verem.

Música
Desde antes de nascer a criança já interage com os sons. A atividade deve se basear no tripé “ouvir, refletir e produzir”. Vale apresentar diferentes tipos de música, da clássica às canções folclóricas, e não apenas aquelas ”feitas para criança”. Estimular a criança a identificar os sons de diversos instrumentos e também aqueles produzidos pelo próprio corpo. Manusear instrumentos reais e produzir aqueles de sucata.
Por que: A música também é uma forma de linguagem de comunicação e, assim colabora para desenvolver a capacidade comunicativa da criança.

Contato com a natureza
Cuidar de uma horta ou apenas plantar um vasinho, ter contato com animais, visitar fazendinhas...As crianças que vivem em grandes centros urbanos têm poucas oportunidades de contato com a natureza. Portanto, é importante estimular essas experiências. No entanto, a escola deve estar atenta para que a atividade seja o mais natural e espontânea possível, e integrada à rotina escola. Caso contrário, pode ser uma experiência estranha ou até um pouco bizarra.
Por que: Cuidar de uma planta desenvolve, ainda, o estímulo à paciência, já que as crianças precisam esperar o ciclo natural para que ela cresça. É um jeito de trabalhar a ciência na prática.

Datas comemorativas
Esta é uma questão que divide opiniões. O que não pode é deixar que as datas sejam uma “tirania no currículo, impedindo a produção de atividades de maior significado ou que contribuam para seu desenvolvimento e aprendizagem”, como afirma Tânia Fortuna, pedagoga e professora da UFRGS. Já para Silvia Perrone, em vez de tantos ‘dias dos pais, das mães, das avós etc.”, é melhor ter um “dia da família”. “Toda criança tem uma família, não importa se tem só mãe, só avós ou só pais, por exemplo”. Se a razão para comemorar alguma data é mostrar o que as crianças estão produzindo em sala de aula (o que é importante para levar a família à escola), o ideal seria organizar festivais, pequenas exposições ou saraus de poesia, por exemplo. De qualquer maneira, se as datas comemorativas são importantes para a sua família, procure se informar antes se fazem parte do calendário.

Por que: É importante inserir as crianças no tempo, e as datas contribuem para isso, pois ajudam a construir a noção de antes e depois, do mesmo e do diverso, além de oferecer noções rudimentares de história e geografia. É importante, contudo, examinar quais e quantas datas serão comemoradas na rotina escolar, pois de nada adianta organizar as atividades das crianças em torno de fatos que têm pouca importância direta ou que elas não compreendam.
A rotina na educação infantil
Assim como estão abertas para novos conhecimentos, a criança nesta fase também está aprendendo a se tornar mais autônoma. Por isso, a escola também pode estimular a criança a se cuidar e a fazer sozinha pequenas coisas. Escovar os dentes, colocar o tênis e a camiseta (mesmo que tudo pelo avesso), guardar os materiais no local correto, se alimentar sozinha (não importa a bagunça...), e até perceber sozinha que o nariz está escorrendo...Tudo isso faz parte da rotina na educação infantil. Muitas vezes, os pais se surpreendem ao perceber do que o filho já é capaz.

Autocontrole pode ser mais importante do que inteligência, diz pesquisa.

Fonte: Revista Crescer

Ajudar seu filho a ter autocontrole desde pequeno contribui para que ele tenha uma vida adulta mais saudável e feliz. E , para o bem-estar a longo prazo, essa qualidade pode ser mais importante até mesmo do que a inteligência. É o que mostrou um estudo da Duke University, nos EUA. Os pesquisadores avaliaram 1.500 pessoas desde o nascimento até os 32 anos. E constataram que aquelas que conseguiram se controlar desde a infância tiveram menos doenças (como hipertensão e obesidade), problemas financeiros e dependência a drogas, cigarro e álcool.

Os cientistas levaram em conta características como tolerância aos sentimentos de frustração, persistência para atingir um objetivo, hiperatividade e dificuldade de se manter concentrado em uma mesma tarefa (montar um quebra-cabeça, por exemplo). "Autocontrole é uma qualidade vital para planejar aonde você quer ir, controlar o temperamento quando a vida o frustra, conviver bem com outras pessoas, saber esperar o que é realmente bom em vez de se contentar com seduções imediatas", disse à CRESCER Terrie Moffitt, principal autor do estudo e professor do departamento de psicologia e neurociências da Duke University.

Essa virtude não deve ser confundida com o controle de sentimentos, a ponto de a criança aprender a reprimir o que sente (o que é totalmente contraindicado). “Uma coisa é o filho ficar chateado porque não pode ver TV na hora que quer e aprender a superar esse momento. Outra é proibi-lo de chorar porque está triste”, explica a psicanalista Anne Lise Scappaticci, professora de terapia familiar da Unifesp e colunista da CRESCER.

A forma mais comum da falta de controle é a impulsividade: seu filho se frustra ou se cansa e deixa claro sua insatisfação – com um escândalo ou desistindo da atividade. É claro que fazer birra é normal na infância. Os pais só precisam ficar atentos aos exageros. "Se as reações negativas se tornam um hábito e prejudicam a criança nas relações com outras pessoas, há um problema aí", indica Moffitt.

A consultora de Recursos Humanos Angela Camargo, 34, conversa sempre com sua filha, Luisa, de 3 anos, para que ela etenda que as frustrações fazem parte da vida. “Às vezes não é fácil, mas eu não cedo”, diz. “Mas não vivemos num quartel militar: a gente negocia um prazo, algumas trocas.” Afinal de contas, os combinados também são uma maneira de impor limites.

E saiba que o problema pode se manifestar exatamente de maneira oposta. Vítimas constantes de bullying ou crianças que ficam apáticas diante de uma situação difícil também mostram que não têm controle de si.

Dá para ensinar?
Os especialistas concordam que é possível, sim, orientar a criança desde cedo para que ela aprenda a ter autocontrole. A dica básica é ter em mente que o aprendizado tem dois lados, dos pais e da criança, e que uma boa conversa é essencial sempre. Adultos pacientes e equilibrados tendem a ser mais bem-sucedidos ao ajudar o filho a lidar com frustrações e limites. Veja a seguir outros exemplos de como praticar tudo isso na sua família.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dia Mundial da Voz - 16/Abril.

    O que você faria se perdesse a voz. E não digo ficar afônico por um ou dois dias apenas...Perdê-la para sempre. E se lhe dissessem que é possível recuperá-la. Quanto você pagaria para ter de volta sua capacidade de falar, cantar, etc?

Em Piracicaba, 03 pacientes receberam as próteses Provex em dezembro de 2010, gratuitamente, com o apoio do projeto Ilumina e sua presidente, Adriana Brasil que se especializou para realizar o procedimento.

Para desenvolver um trabalho completo e com maior qualidade de vida a esse paciente é importante o apoio de uma equipe multiprofissional, incluindo, cirurgião, fonoaudiólogo, enfermagem, nutrição, fisioterapia e psicólogo.

Os três pacientes, Claudio Soares, Teudi Trovilho e Gerson Rodrigues de Oliveira freqüentam a sede do Ilumina quinzenalmente para acompanhamento com a Fonoaudióloga Fernanda Lopes e periodicamente com a médica responsável pelos implantes.

Toda equipe do Ilumina trabalha para conseguir viabilizar a colocação de próteses em 60 pacientes, demanda da cidade de Piracicaba. Cada prótese Provex custa R$1.500,00, além das despesas ao longo do tratamento e manutenção.

A entidade existe desde 2002,entretanto seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) foi constituído há pouco mais de 02 anos e está em busca de seu título de UPM, Utilidade Pública Municipal. Por essa razão ainda não possui nenhum tipo de verba, seja municipal, estadual ou federal, conta com o apoio da sociedade para dar êxito aos seus objetivos.

Adote você também um paciente! Qualquer contribuição fará muita diferença para a “CAMPANHA SOLTE A VOZ”.

Faça com Sérgio Reis, Augusto Cury, Ivete Sangalo, Paula Lima, Tony Garrido e outros artistas que apoiam o Ilumina:


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Obesidade Infantil.

"Uns kilos a mais hoje, uns anos a menos no futuro!" 

     A obesidade na adolescência pode ser sinal de medo da sexualidade. Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pela psicóloga Maria Marta de Magalhães Battistoni, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com dez jovens obesas, a partir dos 10 anos de idade. A compulsão – todas elas engordaram por excesso de comida e não por problemas orgânicos – seria uma saída para evitar o assédio dos garotos e anular a rivalidade entre as meninas. “É também a forma de justificar o comportamento infantil que elas temem abandonar”, diz Maria Marta.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

O QUE É O AMOR?

Foi tema de pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia a um grupo de crianças entre 4 e 8 anos. Respostas:

"AMOR É QUANDO ALGUÉM TE MAGOA, E VOCÊ, MESMO MUITO MAGOADO, NÃO GRITA, PORQUE SABE QUE ISSO FERE SEUS SENTIMENTOS" - MATHEW, 6 ANOS

"QUANDO MINHA AVÓ PEGOU ARTRITE, ELA NÃO PODIA SE DEBRUÇAR PARA PINTAR AS UNHAS DOS DEDOS DO PÉ. MEU AVÔ, DESDE ENTÃO, PINTA AS UNHAS PARA ELA. MESMO QUANDO ELE TEM ARTRITE" - REBECCA, 8 ANOS

"AMOR É QUANDO UMA MENINA COLOCA PERFUME E O MENINO COLOCA LOÇÃO PÓS-BARBA,E ELES SAEM JUNTOS E SE CHEIRAM" - KARL, 5 ANOS

"EU SEI QUE MINHA IRMÃ MAIS VELHA ME AMA,PORQUE ELA ME DÁ TODAS AS SUAS ROUPAS VELHAS E TEM QUE SAIR PARA COMPRAR OUTRAS" - LAUREN, 4 ANOS

"AMOR É COMO UMA VELHINHA E UM VELHINHO QUE AINDA SÃO MUITO AMIGOS, MESMO CONHECENDO HÁ MUITO TEMPO" - TOMMY, 6 ANOS

"QUANDO ALGUÉM TE AMA, A FORMA DE FALAR SEU NOME É DIFERENTE" - BILLY, 4 ANOS

"AMOR É QUANDO VOCÊ SAI PARA COMER E OFERECE SUAS BATATINHAS FRITAS, SEM ESPERAR QUE A OUTRA PESSOA TE OFEREÇA AS BATATINHAS DELA" - CHRISSY, 6 ANOS

"AMOR É QUANDO MINHA MÃE FAZ CAFÉ PARA O MEU PAI E TOMA UM GOLE ANTES, PARA TER CERTEZA QUE ESTÁ DO GOSTO DELE" - DANNY, 6 ANOS

"AMOR É O QUE ESTÁ COM A GENTE NO NATAL,QUANDO VOCÊ PÁRA DE ABRIR OS PRESENTES E O ESCUTA" - BOBBY, 5 ANOS

"SE VOCÊ QUER APRENDER A AMAR MELHOR, VOCÊ DEVE COMEÇAR COM UM AMIGO QUE VOCÊ NÃO GOSTA" - NIKKA 6 ANOS.

"QUANDO VOCÊ FALA PARA ALGUÉM ALGO RUIM SOBRE VOCÊ MESMO E SENTE MEDO QUE ESSA PESSOA NÃO VENHA A TE AMAR POR CAUSA DISSO, AÍ VOCÊ SE SURPREENDE, JÁ QUE NÃO SÓ CONTINUAM TE AMANDO, COMO AGORA TE AMAM MAIS AINDA" - SAMANTHA, 7 ANOS

"HÁ DOIS TIPOS DE AMOR, O NOSSO AMOR E O AMOR DE DEUS, MAS O AMOR DE DEUS JUNTA OS DOIS" - JENNY, 4 ANOS

"AMOR É QUANDO MAMÃE VÊ O PAPAI SUADO E MAL CHEIROSO E AINDA FALA QUE ELE É MAIS BONITO QUE O ROBERT REDFORD" - CHRIS, 8 ANOS

"DURANTE MINHA APRESENTAÇÃO DE PIANO, EU VI MEU PAI NA PLATÉIA ME ACENANDO E SORRINDO. ERA A ÚNICA PESSOA FAZENDO ISSO E EU JÁ NÃO SENTIA MEDO" - CINDY, 8 ANOS

"AMOR É QUANDO VOCÊ FALA PARA UM GAROTO QUE LINDA CAMISA ELE ESTÁ VESTINDO E ELE A VESTE TODO DIA" - NOELLE, 7 ANOS

"NÃO DEVERÍAMOS DIZER EU TE AMO A NÃO SER QUANDO REALMENTE O SINTAMOS. E SE SENTIMOS,ENTÃO DEVERÍAMOS EXPRESSÁ-LO MUITAS VEZES. AS PESSOAS ESQUECEM DE DIZÊ-LO" - JESSICA, 8 ANOS

"AMOR É SE ABRAÇAR, AMOR É SE BEIJAR, AMOR É DIZER NÃO" - PATTY, 8 ANOS


"AMOR É QUANDO SEU CACHORRO LAMBE SUA CARA, MESMO DEPOIS QUE VOCÊ DEIXA ELE SOZINHO O DIA INTEIRO"- MARY ANN, 4 ANOS

"DEUS PODERIA TER DITO PALAVRAS MÁGICAS PARA QUE OS PREGOS CAÍSSEM DO CRUCIFIXO, MAS ELE NÃO DISSE ISSO. ISSO É AMOR" - MAX, 5 ANOS".

terça-feira, 22 de março de 2011

Bullying.

Acredito que todos saibam o significado da palavra bullying, mas nem sempre entendem a intensidade e complexidade que essa ação envolve. Também acredito que nenhuma pessoa do bem iria instigar a violência, mas sem dúvida as coisas e sentimentos mudam quando você vê seu filho levando inocentemente um soco no rosto. Assista a reportagem completa sobre Casey Heynes e veja as opiniões espalhadas pelo mundo e defina a sua.
Aproveito para contar a história do rapaz que durante anos era chamado de gordo por um determinado colega de sala...Aquilo perdurou durante toda sua infancia e adolescência, até que num dia de fúria, o "gordinho" espancou seu "amigo". Por já ter mais de 18 anos, o garoto foi julgado pela agressão, mas o advogado de defesa constantemente interrompia o juiz, alegando ter problemas de audição pedindo-o para repertir a última frase. Após umas 20 interrupções, o juiz infurecido parou o julgamento exigindo que o advogado fosse substituido e penalizado. Foi quando o advogado (que não tinha qualquer problema de audição) alegou:
- Está vendo meritíssimo, eu o interrompi apenas 20 vezes numa questão de 30 minutos e o Sr. já me penalisou. Imagine o que o Sr. seria capaz de fazer se isso se perdurasse por 15 anos?

Soneto da Amizade.

Amigo é aquele que permanece
Quando todos vão embora
Quando nossa alma padece
Ou da boca o sorriso flora

Amigo é aquele que compreende
O sair, o gesto, o olhar
Que decifra, enxerga, entende
Sem ser preciso falar

Amigo é como um remédio
Ou um aperto de mão
Espantando a dor do coração

Amigo é aquele que ajuda o braço
E carrega a cruz
Reparte o nosso cansaço
E o sofrimento reduz

Amigo é o bálsamo santo
Consolo que Deus nos deu
É o que enxerga nosso pranto
Quando o sonho já morreu !!!

 - C. Drummond de Andrade

quinta-feira, 17 de março de 2011

Faça o que eu faço.

Na Aquarela, sempre defendemos que mais vale 15 minutos bem "gastos" com seu filho, do que passar o dia com ele sem dá-lo a devida atenção. Um dos mais reconhecidos educadores de nosso país, escreveu um livro: "Quem ama, Educa" e defende que criar é fácil, difícil é educar...
O texto abaixo: "Faça o que eu faço", é de Roberta Faria, editora chefe da revista Sorria, edição de Fev/Mar/2011, e nos foi enviado por Antonio Natrielli Neto (Pai da Ana Luisa Natrielli).

O dia em que entendi o que era educação foi num sábado de manhã, oito anos atrás, ao atender um telefonema de telemarketing. Foi uma ligação dessas que começam com alguém lendo seu nome completo. Fiz o de sempre: contei uma mentira rápida "Ah, a Roberta não esta, não. Ela só volta a noite. " Desliguei , corno se nada tivesse acontecido - e deparei com uma pessoa me encarando Intrigada. "Mas, mamãe, você ta! Por que você fingiu?!". A Cabriela tinha pouco mais de 3 anos. Até pouco tempo, tinha sido meu bebê - um trabalho braçal, mas que me exigia poucas explicações. De repente, estava se dando conta do mundo. Cheia de espanto, fazia perguntas curiosas e observações constrangedoras. Era uma nova fase, deliciosa. Até ela me pegar mentindo no telefone. Em segundos, vi um filme passar diante dos meus olhos. Uma coisa tão banal, eu sei - quantas mentirinhas não contamos? Mas, diante dela, tão fácil de ser enganada, senti o peso do mundo. Corno se aquela resposta fosse a mais Importante que eu daria à Gabi em toda nossa vida. Então isso é educação, pensei. Não o que dou a ela: não são os bons modos á mesa, a escola bacana, as aulas de natação, as histórias antes de dormir, as regras de comportamento, as brincadeiras, os passeios, as lições. Não, não é o que eu dou. A educação é o que eu sou. Eu sou o exemplo. Antes de tudo, da forma mais primitiva, é assim que se ensina e se aprende, que se transmitem valores e conhecimentos, hábitos e habilidades. Sem precisar de aulas, manuais, nem um só real: basta a convivência. E a força dessas lições é maior do que qualquer outra dada em salas, livros, discursos. Meus anos de estudos pouco significam perto dos exemplos que recebi. Isso também aconteceria com a minha filha. E tornaria tudo muito mai s difícil. Um curso pode custar caro, dar trabalho, mas é cômodo. Ser um bom exemplo, por inteiro, coerente no que se fala e no que se faz? É uma missão, para a vida toda. Mais ou menos como manter a barriga encolhida e as costas retas 24 horas por dia, inclusive quando se carrega as caixas da mudança pela escada. Naquela manhã de sábado, encolhi minha barriga, endireitei as costas, peguei minha filha pela mão e a levei para o jardim, para ter uma conversa da qual ela não guarda nenhuma lembrança, mas que mudaria minha vida. Expliquei que eu tinha fingido que não estava em casa porque não queria falar com a pessoa que tinha ligado. "Era o lobo?", perguntou, Não. Eu não conhecia a pessoa, expliquei. E desatei a falar: havia mentido e isso era ruim: temos de ser sinceras: fui má com a pessoa que ligou; pedia desculpas por ter feito uma coisa errada. Quando terminei, ela já estava cantarolando, em outro planeta. E eu estava tão feliz e chocada como se naquela manhã tivesse me tornado mãe outra vez. Uma coisa é ter filhos, entendi. Outra é se comprometer em educá-los. Desde então, tentar ser um bom exemplo para ela se reflete em cada mínima coisa da minha existência: o que eu como, compro, digo. O que faço no trabalho, como vivo minhas relações, as opiniões que defendo. Não janto mais no sofá, não tenho carro e faço mais gentilezas do que me é natural só para praticar o que digo a ela ser certo. Às vezes fracasso. Às vezes me orgulho. Fico em dúvida se adianta. Canso. Mas a recompensa tem a medida da dificuldade. E não está, quem diria, na filha que crio. Ela mora em mim: ao tentar educá-la, me transformo em uma pessoa melhor. Era eu quem mais precisava de educação.