Endereços

Aquarela XV - 3402-5528 / 3434-0328
Aquarela São João - 3422-1234 / 3422-7880

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando é hora de levar o filho ao pronto-socorro?


Veja em que situações o melhor é procurar atendimento rápido.
Quantas vezes você não chegou no pronto-socorro com seu filho e, no meio de tantas crianças abatidas e com febre, encontrou outras que corriam pela sala de espera inteira e até gargalhavam?

De fato, não são todas que precisavam estar lá, mas a ansiedade dos pais e até a dificuldade de falar com o pediatra são motivos que os levam a correr com os filhos para o hospital mais próximo, como explica Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz (SP). Outra questão é a rapidez com que circulam as informações. “Um caso de meningite em uma cidade vira em poucos minutos notícia na internet. Isso pode gerar preocupação em locais em que nem há grandes riscos da doença”, diz. A consequência disso são prontos-socorros lotados e uma espera enorme para a consulta.

Por outro lado, não se pode generalizar: há situações, como intoxicação e dificuldade respiratória, em que você tem, sim, que correr com a criança para o hospital – mesmo se ela parecer estar “boazinha”. Para ajudar você a saber o que é urgência ou não, selecionamos algumas situações em que o melhor é levar seu filho ao pronto-socorro. Confira: 

Diarreia
O maior problema da diarreia é a desidratação. Lábios e língua secos, falta de elasticidade da pele, diminuição da urina e olhos fundos são sinais clássicos do problema, que exige atendimento imediato. Esses sintomas podem aparecer após algumas horas ou depois de alguns dias. 

Alergia
Manchas pelo corpo e coceira precisam ser tratados, mas podem esperar uma consulta com o pediatra ou o dermatologista. A situação é grave quando existe algum sintoma respiratório. Tosse rouca, dificuldade para respirar ou chiado estão entre eles. Também é preciso ficar atento com os sinais de choque anafilático, como inchaço nos lábios e garganta. 

Ferimentos/quedas
Se a criança tiver um sangramento intenso e difícil de estancar, é motivo para correr para o PS. O mesmo vale para traumas sérios, como a queda de um brinquedo alto, ainda que não exista sinais de fratura. Se o seu filho bater a cabeça, observe seu comportamento nas próximas 18 horas. No entanto, se ele desmaiar, vomitar uma ou mais vezes, mostrar desorientação, continuar irritado após 15 minutos da queda, ficar mole e sem pique, não pense duas vezes e vá ao hospital. 

Febre 
A febre por si só não deve preocupar. Por um período de 12 horas, você pode controlá-la em casa. Lembre-se de que o antitérmico leva até 50 minutos para fazer efeito. Se não estiver conseguindo baixar a temperatura do seu filho com o remédio – ou ela apresentar picos acima de 39,5oC – vá ao pronto-socorro. A mesma recomendação serve para casos em que a febre está associada a outros sintomas, como vômito, diarreia, dor de cabeça, choro exagerado, alteração de comportamento e sonolência excessiva. 

Intoxicação
Remédios e produtos de limpeza (principalmente aqueles que são guardados em garrafas de refrigerantes) são os campeões da intoxicação infantil. Nesse caso, não há dúvida: vá para o hospital. Não induza o vômito porque algumas substâncias (como a soda cáustica), quando expelidas de maneira inadequada, agravam a lesão. Antes de sair de casa, pegue o rótulo da substância, tente verificar a quantidade ingerida e marque o horário. Se for uma planta, procure saber o nome dela. Qualquer informação que você tiver será importante na hora de o seu filho ser avaliado.

Dificuldade respiratória
Cansaço respiratório, laringite e rouquidão são outros sinais de alerta e podem ser indícios de um caso mais grave, como início de pneumonia. Pequenos objetos também podem causar problemas respiratórios. Se a criança aspirar ou engolir um brinquedinho, por exemplo, vá imediatamente ao PS. 

Convulsão
Se a criança sofrer convulsão, os pais têm de procurar auxílio médico imediatamente, porque apenas um profissional saberá precisar o que pode acontecer, quanto tempo a crise vai durar e se é complexa ou não. Você deve observar por quanto tempo a criança se debateu, se enrolou a língua, quais movimentos fez, se os músculos enrijeceram ou não.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Festa Junina Escola Aquarela 2012


Prezados Pais
Informamos que a promoção do concurso “Mr. e Miss Caipirinha”, tem como objetivo a integração de toda a nossa comunidade em prol de uma campanha beneficente, e isso temos passado às crianças, inclusive informando que a participação é uma brincadeira e não é obrigatória.

Somos de opinião que realmente devemos ensinar o amor ao próximo e ajuda mútua, como já fazemos habitualmente, sem descartar a rivalidade e a competição, logicamente de forma honrosa e com lisura, pois queira ou não, um dos objetivos de uma Escola Infantil bem intencionada, é alicerçar uma criança, preparando-a para vida, pois ela é feita de conquistas e também de derrotas. Assim mesmo havendo um sorteio, a frustração não estaria descartada.

Lembramos mais uma vez que estamos nos esforçando ao máximo e temos nos dedicado muito para realizar uma festa junina exclusiva para as nossas crianças e familiares, sem visar lucro ou qualquer outro tipo de vantagem, pois a renda líquida, inclusive o da promoção supracitada, será integralmente destinada ao Projeto Ilumina.

Agradecemos a compreensão e participação de todos.
Atenciosamente
A Direção

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O que fazer quando seu filho não gosta do professor.


Especialistas explicam como deve ser a conversa da família com a criança, com o educador e com a escola.
A criança chega em casa chateada, jogando a mochila no chão e reclamando da escola. Você ouve que o professor não gosta do seu filho ou que seu filho não gosta do professor. A reação natural de qualquer pai é ficar alarmado. Mas é preciso tentar manter a calma. A forma como você lida com a situação pode tornar as coisas muito melhores ou muito piores. Procurar uma resolução pacífica garante o melhor resultado para a vida escolar do seu filho, já que uma boa relação entre o aluno e o professor é um dos fatores que mais influenciam na aprendizagem, segundo a psicóloga e pedagoga Neide Saisi, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Tanto adultos quanto adolescentes e crianças só aceitam que outra pessoa os ensine quando existe uma relação de confiança. "A pessoa só aprende com aqueles a quem ela delegou o direito de ensinar. E ela só dá esse direito a quem ela confia. É um processo inconsciente", explica a pedagoga. E para estabelecer essa confiança, primeiro é preciso criar um laço afetivo. A relação de afeto é fundamental principalmente nos primeiros anos de escola. Se a convivência com o professor é ruim, o aluno começa a rejeitar o processo de aprendizagem e se torna indócil e desinteressado. Por extensão, ele deixa de gostar da escola. "Ela deixa de ser um fato de desenvolvimento e aprendizado e passa ser um local de punição", diz Saisi.

Seu filho tem dificuldades nos estudos, notas baixas ou simplesmente tem mostrado o desejo de não ir para a escola? Vale a pena perguntar como anda o relacionamento dele com os professores. Nem sempre crianças e adolescentes deixam claro como é essa relação e os pais acabam não percebendo que esse é um dos fatores do problema.

A boa notícia é que na maioria das vezes é possível resolver o conflito por meio do diálogo. "Basta os dois lados estarem abertos", diz a psicóloga Sueli Conte, autora do livro "Bastidores de uma Escola" (Editora Gente) e atual diretora do Colégio Renovação, em São Paulo. Segundo ela, o primeiro passo é descobrir qual a origem da desavença, que pode ser resultado tanto do comportamento da criança ou até mesmo do docente. "O professor é um ser humano, ele também erra", explica Neide Saisi. Classes lotadas, estresse, problemas emocionais... Tudo isso pode levar o educador a ter atitudes inadequadas. "Mas normalmente ele é bem intencionado e está disposto a se corrigir se perceber se agiu de forma injusta", afirma Sueli Conte.

Fonte: Site Educar para Crescer

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Qual a melhor diversão para cada idade?


As crianças precisam de desafios, iniciação aos esportes, contato com a natureza e visitas a museus.
Você já parou para pensar no que o seu filho faz quando está fora da escola? Assiste TV, pratica esportes, brinca com amiguinhos? Nas férias, nos fins de semana ou no contraturno, é natural que as crianças (e os pré-adolescentes, claro) queiram se divertir, mas os pais devem estar atentos às brincadeiras dos pequenos (e mesmo daqueles que não são mais tão pequenos), pois há atividades adequadas e inadequadas para cada faixa etária.

O "brincar" deve ter lugar prioritário na vida da criança. Brincar é fundamental na infância por ser uma das linguagens expressivas do ser humano. Proporciona a comunicação, a descoberta do mundo, a socialização e o desenvolvimento integral. Isso é composto por vários elementos: uma estrutura (começo, meio e fim), os meios (como brincar), os fins (por que brincar), o conteúdo (a temática da brincadeira), as regras, o espaço, o tempo, os brinquedos, os parceiros e um comportamento lúdico (ações e reações daqueles que brincam). Historicamente o homem sempre brincou, através dos diversos povos e culturas e no decorrer da história, sem distinção, nas ruas, praças, feiras, rios, praias, campos. Mas, ao longo do tempo, as formas de brincar, os espaços e tempos de brincar, os objetos de brincar e os brincantes foram se transformando.

Brincar sempre foi essencial para o ser humano, mas é uma ação que está perdendo seu espaço físico e temporal. Entre as causas dessa perda de espaço estão o crescimento das cidades, a ausência de locais públicos voltados para o lazer, o fato de as crianças terem muitas atividades extracurriculares, a falta de segurança e a inserção da mulher no mercado de trabalho, o que diminuiu o tempo das crianças perto da família. 

Tudo isso provocou uma redução na quantidade de tempo que as crianças dedicam a brincadeiras. Para não deixar que o seu filho cresça sem saber o que são brincadeiras como esconde-esconde e amarelinha, é preciso que você entre em ação, acompanhe as atividades dele e incentive-o a brincar de forma saudável e adequada para a idade.

A melhor brincadeira de 0 a 3 anos
• O que a criança curte nessa fase: As crianças menores gostam de levar objetos à boca, jogá-los e deixá-los rolar. Gostam também de sons, que estimulam o movimento.
• O que os pais devem lembrar: Nesta fase, é importante que o adulto esteja sempre por perto. As crianças devem brincar em espaços seguros e sem riscos. Também é preciso observar a alimentação e o sono, pois passeios muito longos podem cansar. Entre zero e 3 anos, é muito importante que a criança tome ar puro e sol e fique em contato com a natureza. Mas é bom observar o horário: das 9 às 11horas ou entre 15 e 16 horas.
• Atividades ideais: Aquários, parquinhos infantis, peças ou apresentações musicais infantis, passeios ao ar livre em carrinhos são atividades ideais.
• Ponto de atenção: Não se recomenda exposição à TV, computador ou vídeos. Espaços muito barulhentos e lotados, como shopping centers, não são adequados, pois as crianças precisam de liberdade para se movimentar.
• Dica: Nessa idade, o mais importante é que o adulto se adapte ao programa dos menores.
A melhor brincadeira de 3 a 7 anos
• O que a criança curte nessa fase: A criança já tem uma certa independência e gosta de brincar sozinha com irmãos ou amiguinhos.
• O que os pais devem lembrar: A partir dos 3 anos, é importante que as crianças participem das escolhas dos programas. Elas já não precisam estar sempre acompanhadas do pai ou da mãe, podendo ficar em companhia de outros adultos, mas sempre sabendo que os pais voltarão para buscá-las. Também é interessante conversar com elas após os programas, tentar descobrir o que elas sentiram, se gostaram, se têm vontade de repeti-lo.
• Atividades ideais: Contato com a natureza, com animais, passeios e brincadeiras ao ar livre com equipamentos que as desafiem, como bolas, triciclos ou bicicletas, são ótimas atividades para dias bonitos. Quando estiver frio ou chovendo, atividades artísticas em casa e visita a museus, de preferência interativos, são boas opções.
• Ponto de atenção: TV e vídeos já são permitidos, mas apenas por curtos períodos diários.
• Dica: Nesta idade, a crianças já falam e sabem explicar o que gostam, o que lhes provoca medo, o que querem ou não.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Atividades de linguagem oral são essenciais para o desenvolvimento da criança.


Quanto maior o contato da criança com situações comunicativas e expressivas, melhor o desenvolvimento das suas capacidades linguísticas.
Algumas atividades desenvolvem muito determinadas áreas do conhecimento, mas, geralmente, a mesma atividade desencadeia o desenvolvimento de várias áreas do saber do ser humano. Por isso, é desnecessário rotulá-las como pertencentes à leitura, à fala, à escrita ou à audição. Histórias, poesias, dramatizações e as várias ocasiões que incentivam discussões, trocas de ideias e o uso grupal de equipamentos são momentos privilegiados de comunicação oral, o que desencadeia a organização do pensamento, a sequência cronológica dos fatos, a vivência grupal e o desenvolvimento da descoberta das preferências individuais – parte fundamental do desenvolvimento da personalidade. Mesmo nas atividades especificamente direcionadas à determinada área do conhecimento, seja Geografia, Matemática, ou qualquer outra, a linguagem se desenvolve e é imprescindível na formação da criança.
Após observar e considerar as características relativas às preferências, ao desenvolvimento e às experiências anteriores, predominantes em cada grupo de crianças, cabe ao professor selecionar e adaptar as atividades mais apropriadas e viáveis para as crianças, respeitando e incentivando sempre as suas escolhas e decisões. A maturidade delas é constatada e desenvolvida pelas escolhas feitas em relação a histórias, poesias, livros e materiais para o brinquedo dramático.
Alguns autores afirmam que as crianças oriundas de ambientes mais pobres têm maior necessidade de atividades de desenvolvimento da linguagem. Todavia, a vivência nos assegura que a linguagem está presente em praticamente tudo que fazemos e que todas as crianças beneficiam-se, espetacularmente, do uso que fazemos da linguagem na escola, notadamente pela sua íntima participação no desenvolvimento do pensamento.
Quanto maior o contato da criança com situações comunicativas e expressivas, melhor o desenvolvimento das suas capacidades linguísticas. Dessa forma, a Educação Infantil deve ampliar, integrar e ser continente da fala das crianças em contextos comunicativos para que ela se torne competente como falante.
A utilização da linguagem oral na Educação Infantil deverá promover nas crianças, entre outras, as seguintes capacidades:
- Participar de situações de fala e escuta de outras pessoas, narrar fatos e experiências do seu dia-a-dia, manifestando suas ideias e sentimentos, questionando e respondendo.
- Expor ideias, fazer perguntas, fazer exposições orais, reproduzir e recontar textos e histórias.
(Fonte: Paula Tibúrcio – Site Tecnologia e Treinamento)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Limites na Educação

Prezados Pais,
Todos devem ter acompanhado em várias veiculações na mídia (recentemente no Fantástico, e anteriormente pela Veja) as diferenças culturais na forma de educação das crianças referenciando as chamadas “Mães Tigres” da China. Sem querer gerar polêmica, mas aproveitando o contesto para orientar pais indecisos, postamos o artigo abaixo, de Maria Ester, mestre e doutora de Psicologia da Educação, e Gloria Kalil de 2008.
 
                   LIMITES
A ausência de regras e limites na educação da criança pode trazer sérios problemas ao relacionamento de pais e filhos, além de produzir adolescentes e adultos com falhas em seu desenvolvimento pessoal e social, entre eles, a ausência de resistência à frustração.
Pais e mães têm que entender que a função primordial deles é preparar as crianças para a vida, e que faz parte desse ritual dar limites. Isso é especialmente importante para pais separados que não têm forças ou coragem de educar os filhos quando estão juntos para não passarem a imagem de pessoas repressoras e, portanto, chatas.
As crianças precisam, pedem e querem ter limites para saber até onde vão seus direitos, e onde começa o dos outros. Criança sem limites vira um adulto invasivo, egoísta e mal preparado para viver em sociedade.
Segundo a autora, as crianças não ficam infelizes com a imposição de regras e limites. Pelo contrário, sentem-se mais seguras sabendo o que podem ou não fazer, e portanto prever o que acontecerá em caso de descumprimento.
Pais que não toleram a frustração momentânea de seus filhos ensinam que deve-se obter tudo o que se deseja a qualquer custo e que qualquer sofrimento é intolerável. Um limite não deve ser quebrado porque a criança teve alguma reação negativa. É natural que ela teste os limites e é função do adulto manter o que foi combinado anteriormente.
Ainda de acordo com a autora, é importante além de prover consequências negativas restritivas ao descumprimento de limites, prover consequências positivas ao cumprimento deles. A criança deve ser incentivada a cumprir acordos com elogios, atenção e afeto contingentes à adequação de seu comportamento no respeito aos limites. Mais e melhor do que punir o inadequado, é reforçar o que é adequado.