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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parceria Aquarela & Safe Clean

Sempre preocupada em oferecer produtos e serviços de qualidades a seus clientes, a Aquarela busca parcerias diferenciadas no mercado Piracicabano. Além da The House - Inglês por Mnemotecnia, destacamos também a Safe Clean - Limpeza e Impermeabilização, empresa especializada no segmento, com mais de 60 franquias consolidadas em território nacional em apenas 5 anos. Exclusiva na tecnologia de limpeza de colchões, e destaque em tapetes, carpetes e estofados, além de couros, oferece nesse Carnaval (até 15/03/2011) desconto de 10% aos pais da Aquarela. Agende um orçamento sem compromisso.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Feliz aula nova.

Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br em 18/02/2011.
Por Içami Tiba.
Precedendo uma palestra minha, havia um conjunto formado por quatro músicos e um cantor entretendo os professores que aguardavam o início da atividade. Os músicos e a platéia eram tipos muito parecidos. Gostei do conjunto e até acompanhei com os pés o seu animado ritmo.

Dentro do horário, o conjunto terminou a sua apresentação e recebeu calorosos aplausos e assobios. Eu, que já estava na sala, também aplaudi. Foi então que o mestre de cerimônias agradeceu ao conjunto e elogiou o talento dos professores. Os músicos eram professores. Não havia nada que os identificasse como tais. Eu aplaudi os músicos, e quando soube serem professores fiquei bastante surpreso. Não eram profissionais contratados como supus.

Professores de ofício, músicos de oportunidade, não iriam perder aquela ocasião para se apresentar perante todos os seus pares e participantes de todos os níveis da Secretaria de Educação. Prepararam as suas melhores músicas e tiveram grande aceitação da platéia, que cantava com eles. Cada um no seu instrumento, ninguém atravessava a música, não destoava e tão pouco se autovalorizava em detrimento dos outros. Eles foram músicos de Alta Performance.

O tema da minha palestra foi “Educador de Alta Performance”, para motivar os professores nas suas funções escolares, principalmente dentro das salas de aula.

Motivação é uma energia que o próprio professor tem de criar dentro de si. O que ele pode receber é estimulação alheia. Quem confundisse uma com a outra, viveria sem rumo, como um barco a vela que iria para onde os ventos o levassem. O singrar as águas ao sabor dos ventos não leva o barco ao seu destino. Quando a motivação e os estímulos estão na mesma direção diz-se que o mundo conspira a favor. Quanto têm direções diferentes e, principalmente, opostas, que nadamos contra a corrente.

Num barco horrível como está a educação no Brasil, com os alunos formando uma imensa corrente contrária ao aprendizado, é preciso muita motivação para o professor ensinar. Os docentes mais capacitados podem estar nos centros mais avançados. São nas adversidades que se revelam os mais motivados.

Cada início de ano letivo, cada mês, cada semana, cada dia, cada aula é uma oportunidade que o professor tem para estimular o aluno e o aluno para abrir as portas que o aprisionam na ignorância.
Um dos poderes negligenciados pelo professor é o de que ele é um dos mais importantes integrantes na formação do papel de aluno. Um bom professor desenvolve bons alunos. Um mau, desencaminha os bons e lesa os mais fracos, faz do desanimado um excluído.

Se cada professor se preparasse para dar a sua aula como os músicos que me precederam na palestra o fizeram, a receptividade dos alunos seria muito diferente daquela a que ele está acostumado. Talvez os alunos no início sejam espelhos do entusiasmo do professor para, mais tarde, tomarem um caminho próprio, o da indiferença, da perda da esperança em aprender traduzida como falta de vontade de estudar.

O professor, além do conteúdo da aula, passa o entusiasmo através da sua Performance . Se o conteúdo nutre a competência, a Performance anima a alma, eleva a autoestima de cada aluno e o transforma em animador.

A motivação do professor deve permanecer além da aula, pelo curso, para a vida. Enquanto houver algo a ser ensinado ou alguém tiver algo a aprender não serão os estímulos contra a corrente que a extinguirão. A Performance tem que ser proporcional aos desafios. Cada início é a grande oportunidade de animar o aluno a estudar e também de fortalecer a motivação de que o futuro dos seus alunos está agora em suas mãos.
Fonte: Uol - Educação

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Eles não acham a menor graça.

A gargalhada que o bebê dá quando lhe fazem cócegas pode ser encarada como uma brincadeira pelo adulto, mas para a criança não tem muita graça. “Essa risada nada mais é do que um reflexo”, diz a psicóloga Martha Pelaez Nogueras, da Universidade Internacional da Flórida. Ela e sua equipe constataram que, depois de 1 ou 2 minutos, as crianças passam a ficar irritadas e superexcitadas com as cócegas. O mesmo acontece ao jogar os bebês para cima (ao ar). A reação pode ser um sorriso ou uma gargalhada, mas na verdade o sentimento é de medo. Já a massagem, tem efeito terapêutico, segundo dados do Instituto de Pesquisa do Toque, da Universidade de Miami. Faz com que os recém-nascidos fiquem mais espertos, durmam melhor e ganhem pedo mais rapidamente.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como os pais podem ajudar na aprendizagem dos filhos.

Os pais zelosos costumam fazer grandes esforços pela educação de seus filhos. Têm razão. Há poucas áreas da vida de uma pessoa que não são direta e positivamente influenciadas pela sua educação. Estudo aumenta a renda, reduz a criminalidade e a desigualdade de renda, tem impactos positivos sobre a saúde e diminui até o risco de vitimização pela violência urbana. Muitos pais, porém, concentram seus esforços no lugar errado: procuram escolas caras, com instalações vistosas e tecnologicamente avançadas, e entopem seus filhos de atividades extracurriculares. A pesquisa empírica, ainda que esteja longe de poder prescrever um mapa completo de tudo aquilo que os pais podem fazer para que seus filhos cheguem a Harvard, já identifica uma série de fatores importantes (e outros irrelevantes) para o sucesso acadêmico das crianças.
Alunos que leem mais têm desempenho melhor, importando pouco o que leem: a correlação é observada para livros, jornais e revistas. Alunos que tiveram pais que leram para eles na tenra infância têm melhor desempenho.
Comecemos pelo início. Ou, aliás, antes dele: na escolha do(a) parceiro(a). As pesquisas revelam que o fator mais importante para o aprendizado das crianças é o nível educacional de seus pais. A escolarização dos pais é mais importante do que a escolarização dos professores (três vezes mais, para ser exato) e do que qualquer outra variável ligada à educação - inclusive a renda dos pais (um aumento de um ano da escolaridade dos pais tem impacto nove vezes maior sobre a escolaridade dos filhos do que um aumento de 10% da renda). Não é que a renda dos pais não seja importante: ela é, sim, em todo o mundo.
Mas a escolaridade é mais. Muito do que atribuímos ao nível de renda dos pais é, na verdade, determinado por seu nível educacional, pois pessoas mais instruídas acabam ganhando mais dinheiro. Nascido o filho, uma boa notícia: não há, que eu saiba, comprovação de que os métodos de aceleração de desenvolvimento cognitivo para bebês, sejam eles quais forem, tenham qualquer impacto. Alguns, como a linha de produtos Baby Einstein, por exemplo, foram recentemente identificados como tendo inclusive uma relação negativa com o desenvolvimento vocabular. As pesquisas também vêm demonstrando que não há correlação do QI de uma criança em idade pré-escolar com seu desempenho futuro (a relação começa a aparecer lá pelos 8 ou 9 anos), de forma que não há razão para desespero se o seu filho não estiver fazendo cálculo infinitesimal antes de abandonar as fraldas. Não há, igualmente, impactos positivos para os bebês que frequentam creches. Há, sim, impactos significativos e bastante relevantes para as crianças que frequentam a pré-escola. Falaremos mais sobre ela no próximo mês, mas quem puder colocar o filho na pré-escola estará dando um importante empurrão ao desenvolvimento do filho, que perdura a vida toda.
Finda a pré-escola, os pais que têm a sorte de poder colocar seus filhos em escolas particulares deparam com a decisão que parece ser a definitiva: em que escola matricular o rebento? A boa notícia é que essa decisão é bem menos importante do que parece. A má é que o trabalho dos pais não termina depois da decisão de onde colocar o filho. Pelo contrário: a pesquisa mostra que aquilo que acontece dentro de casa é mais importante do que a escolha da escola. Um estudo recente, por exemplo, decompôs a diferença de performance entre escolas públicas e particulares no Saeb, teste educacional do MEC, e encontrou o seguinte: nos resultados brutos, a escola particular tem desempenho 50% acima da pública. Porém, quando inserimos na equação o nível de renda dos pais dos alunos, essa diferença cai para 16%. Dois terços da diferença entre escolas públicas e privadas se devem, portanto, não a fatores da escola, mas do alunado. (Esse estudo e todos os outros mencionados neste artigo estão disponíveis em twiner.comlgustavoioschpe.). Isso não quer dizer que a escola não importa, obviamente. Ela importa, e muito.
Mas as diferenças mais importantes são entre sistemas escolares de países ou regiões diferentes. Dentro do mesmo sistema, em termos de aprendizagem, as diferenças são menos importantes do que a maioria imagina. Para os pais preocupados em escolher a melhor escola possível para o sucesso acadêmico do seu filho, o Enem é um bom sinalizador. Não é uma ferramenta definitiva, já que a participação no exame é opcional. produzindo uma amostra não aleatória, mas é um bom começo. Para escolas com resultados parecidos no Enem, usaria, como critério de "desempate". as práticas consagradas de sala de aula e os critérios de formação de professores e gestores detalhados na trilogia publicada neste espaço nos últimos meses.
O mais importante que os pais podem fazer, porém. está dentro de casa, diuturnamente. O acesso e o apreço a bens culturais, especialmente livros, são fundamentais. A quantidade de livros que o aluno tem em casa é apontada, em diversos estudos, como uma das mais importantes variáveis explicativas para seu desempenho. É claro que não basta ter livros: é preciso lê-los, e viver em um ambiente em que o conhecimento é valorizado. Alunos que leem mais têm desempenho melhor, importando pouco o que leem: a correlação é observada para livros, jornais e revistas. Alunos que tiveram pais que leram para eles na tenra infância têm melhor desempenho. Pais envolvido com a vida escolar dos filhos e que os incentivam a fazer o dever de casa têm impacto positivo (curiosamente, o envolvimento dos pais no ambiente escolar tem se mostrado irrelevante). Porém, pais que fazem o dever de casa com (ou pelo) seu filho provocam piora no desempenho acadêmico, por melhores que sejam as intenções.
“AS BOAS ESCOLAS ENSINAM, mas só quem pode educar para a vida são os pais.”
Morar peno da escola ajuda. Em uma resenha de oito estudos sobre o tema, os oito indicaram relação negativa entre distância casa-escola e aprendizado dos alunos. Talvez essa relação influencie outro de trator do aprendizado: o absenteísmo. Aluno que falta à aula é, em geral. aluno que aprende menos. Outro fator negativo é o trabalho: alunos que trabalham além de estudar aprendem menos. Infelizmente não conheço estudos sobre o impacto do trabalho nos alunos universitários, mas aposto que pane da enorme diferença de qualidade entre as universidades brasileiras e as americanas se deve ao ambiente de dedicação exclusiva que estas conseguem impor aos seus alunos.
Ter computador em casa também tem resultados mensuráveis sobre o aprendizado. Quem pode comprar um que o faça.
Finalmente, falemos sobre aspectos psicológicos. Um dos grandes esforços dos pais modernos é aumentar a autoestima de seus filhos. Na educação, seu impacto é incerto:  de catorze estudos analisando o assumo, só em metade se viu relação positiva entre autoestima e aprendizado. Em outro estudo, descobriu-se que o impacto do desempenho acadêmico é três vezes mais importante que a autoestima do jovem do ensino médio para a determinação do seu salário quando adulto.
Os fatores que têm impacto sobre o aprendizado são outros:  gostar de estudar. ter maior motivação, aspirações de futuro mais ambiciosas, persistência e consistência são todas variáveis que estão correlacionadas a melhores notas. Os pais não podem incutir em seus filhos todas essas virtudes (e a interessante discussão sobre quanto controle os pais têm sobre o destino de seus filhos é tema para artigo futuro), mas há muito que podem fazer para criar ambientes domésticos mais propícios ao surgimento ou fortalecimento dessas características.
Por fim, duas ressalvas. Ser bom aluno não significa ser feliz ou bom cidadão ou quaisquer outras virtudes que são tão ou mais desejadas pelos pais que o sucesso acadêmico dos filhos. Elas simplesmente não estão mencionadas aqui porque não constituem minha área de estudo. Segundo. talvez falte nessa lista - por ser simplesmente imensurável - aquilo que de mais importante um pai pode dar a seu filho: amor. (Fonte: artigo revista veja)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dez questões relacionadas ao desenvolvimento das crianças entre 2 e 10 anos

 
  • Questão 1: Excesso de peso.
    - O RISCO: A obesidade infantil pode antecipar em dez a vinte anos a manifestação de doenças cardiovasculares, hereditárias ou não;

    - O QUE FAZER: As refeições devem ser equilibradas, feitas à mesa, em horários regulares - com três horas de intervalo entre elas. O esperado é que, entre 2 e 10 anos, as crianças ganhem
    em média, de 2 a 3 quilos por ano.
  • Questão 2: Alimentação restrita a poucos alimentos.
    - O
    RISCO: Quem come de tudo tende a ter uma dieta mais saudável. E quem se alimenta direito não briga com a balança. Cerca de 80% dos adolescentes acima do peso viram adultos obesos, por excesso de açúcar e gordura nas refeições;
    - O QUE FAZER: O ser humano não nasce com o paladar desenvolvido - ele vai se expandindo ao longo da vida, sobretudo na primeira infância. Por isso, é essencial apresentar novos sabores às crianças, a fim de que elas não recusem os "verdinhos".
  • Questão 3: Baixo consumo de cálcio.
    - O
    RISCO: Crianças com dieta pobre em cálcio podem apresentar problemas de crescimento e, no futuro, sofrer de osteoporose;
    - O QUE FAZER: Entre 2 e 10 anos, o consumo diário de cálcio deve variar de 500 miligramas (dois copos de leite) a 1300 miligramas (quatro copos e meio). Outras fontes do mineral são queijos, iogurtes e verduras escuras
  • Questão 4: Escovação inadequada dos dentes de leite.
    - O RISCO: Além de propiciar o aparecimento de cáries e . comprometer a dentição definitiva, não escovar os dentes de leite aumenta o risco de doenças da gengiva;
    - O QUE FAZER: Até os 6 anos de idade, a escovação deve ser feita pelos pais, três vezes ao dia;
  • Questão 5: Hábito de piscar excessivamente.
    - O RISCO: Esse é um dos principais sintomas de problemas de visão, que afetam 5% das crianças entre 2 e 10 anos. Sem enxergar bem, a criança pode apresentar dificuldades de aprendizado e socialização. Cerca de 80% das informações obtidas pelos seres humanos são adquiridas por intermédio da visão;

    - O QUE FAZER: A partir do terceiro ano de vida, recomenda-se fazer exame de visão anualmente;
  • Questão 6: Aos 3 anos, a criança não consegue formar frases com no mínimo três palavras e, aos 6, é incapaz de elaborar sentenças mais complexas.
    - O RISCO: Tais dificuldades podem ser indícios de problemas de audição. Cerca de 15% das crianças apresentam algum tipo de distúrbio auditivo. Escutar mal durante o desenvolvimento infantil pode comprometer a fala e o rendimento escolar;

    - O QUE FAZER: Nas consultas periódicas ao pediatra, o especialista é capaz de identificar deficiências auditivas, embora muitos deles não incluam o exame em sua rotina;
  • Questão 7: Crises constantes de birra.
    - O RISCO: Até os 3 anos, elas são esperadas, já que as crianças ainda não sabem como se expressar. Depois dessa idade, a birra representa uma tentativa de testar e controlar os pais;

    - O QUE FAZER: O ideal é ignorar o comportamento da criança, de modo a que ela não tente repeti-lo outras vezes. Não vai adiantar, é claro;
  • Questão 8: Muita televisão e computador.
    - O RISCO: Em excesso, a televisão e o computador podem prejudicar o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças;

    - O QUE FAZER: O tempo gasto com a televisão e/ou o computador não deve ultrapassar duas horas diárias. Os pais devem estimular a prática das brincadeiras e jogos tradicionais. Não vai adiantar, é claro. Tente o Wii;
  • Questão 9: Incentivo demasiado à competição.
    - O RISCO: A cobrança excessiva de resultados pode tornar as crianças obsessivas e deixá-Ias com baixa autoestima, o que no futuro dará origem a adultos inseguros;

    - O QUE FAZER: A vitória não deve ser o principal objetivo em nenhuma área de atividade. O fundamental é estimular a criança a dar o seu máximo;
  • Questão 10: Crescimento abaixo do esperado para a idade.
    - O RISCO: A estrutura óssea não se desenvolve depois da puberdade. Se o tratamento não for feito a tempo, até os 7 anos, a deficiência de crescimento será irreversível;

    - O
    QUE FAZER: Há diferentes causas para o atraso no desenvolvimento da altura - de doenças, como anemia e asma, à deficiência do hormônio do crescimento (GH), que pode ser combatida com a terapia de reposição hormonal;

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crianças educadas existem.


(TEXTO RETIRADO DO LIVRO: “ALÔ, CHICS!” – DE GLÓRIA KALIL)
Não pude deixar de reparar. Ao meu lado, na balcão de um restaurante japonês m um pai (obviamente pai separado) jantava com o filho no seu dia de guarda. A criança era bem pequena: teria no máximo 5 anos, mas chamava atenção pelo jeito civilizado como se comportava, e pela destreza com que manejava os traiçoeiros palitos japoneses, comendo de tudo – de peixe cru a sushi – sem deixar cair no balcão um só grãozinho de arroz. Os dois conversavam e riam. Claramente estavam aproveitando a noite e a companhia um do outro. Uma criança educada e feliz.
Pais e mães têm que entender que a função primordial deles é preparar as crianças para a vida, e que faz parte desse ritual dar limites. Isso é especialmente importante para pais separados que não têm forças ou coragem de educar os filhos quando estão juntos para não passarem a imagem de pessoas repressoras e, portanto, chatas.
As crianças precisam, pedem e querem ter limites para saber até onde vão seus direitos, e onde começa o dos outros. Criança sem limites vira um adulto invasivo, egoísta e mal preparado para viver em sociedade. Um ser civilizado é aquele que fica inteiramente à vontade no mundo porque conhece suas regras, seus direitos e também o dos outros.
O pai com o filho no restaurante japonês é um exemplo vivo dessa tranqüilidade. Olhando para eles, pedi um saquê e brindei, silenciosamente, à civilidade dos dois.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Espaço para festas.

Nada melhor do que comemorar o aniversário junto com os amigos da escola.
Pensando na comodidade dos pais e satisfação das crianças, a Escola Aquarela criou um espaço destinado a festas dentro da própria escola.
Muitas vezes algo que deveria ser estritamente prazeroso, se torna um transtorno para os pais frente ao receio de chatear alguém. Sem espaço ou até mesmo dinheiro para fazer uma grande festa, convidando familiares, amigos e crianças da escola, tudo num mesmo ambiente em uma mesma data, muitos pais se vêm perdidos no que fazer para agradar os filhos sem deixar ninguém de fora.
Assim, criamos um espaço em que as crianças podem comemorar com seus amigos da escola, independente de outra festa ou data. Dessa forma, eles ficam contentes, satisfeitos, muitas vezes até liberando oportunidade para os pais que desejarem fazer algo posterior mais restrito à família.
Mediante uma taxa de limpeza e a escolha entre duas opções de cardápio, os pais garantem a alegria das crianças sem ter que se preocupar com muita coisa. A encomenda e entrega do suco, doces e salgados é de responsabilidade dos pais desde que respeitadas as opções citadas no cardápio visando a saúde das crianças e qualidade da alimentação, preocupações constantes da Aquarela. Os detalhes bem como datas para reservas, podem ser tratados diretamente com a Patrícia da secretaria.
Esperamos que todos usufruam e aproveitem.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Filho(s) na cama com os pais.

Meu filho só quer dormir na minha cama. Ele vai fazer 3 anos e, à noite, adormece vendo TV no meu quarto...
Entre 2 e 3 anos, a criança começa a se dar conta de que é independente dos pais e que eles não vivem apenas em função dela. Essa descoberta - bastante desejável - vai estimular seu filho a crescer e ganhar autonomia. Mas passar por isso nem sempre é fácil. Traz angústias e pode fazer com que ele queira estar o tempo todo com vocês, inclusive durante o sono. O princípio do cada um na sua cama", então, torna-se um bom começo para reforçar a noção de individualidade - hoje, um dado valioso da nossa cultura. Há um ideal de que cada um tenha o seu espaço e de que ele seja respeitado. Não que compartilhar a cama com o filho seja sempre um problema. Tudo bem permitir o mimo num dia em que ele estiver doente ou fragilizado. Também pode acontecer só porque faz frio demais. O que não pode é virar hábito. Dá para entender que a criança esperneie para ficar no meio do pai e da mãe. Ela sabe que dormir significa sair de cena. Convencê-la a ir para a cama e ainda por cima no quarto dela dá trabalho. Mas educar é isso. Cabe aos pais mostrar que é bacana ter o próprio cantinho e tranqüilizar o filho. Os rituais noturnos são ótimos aliados. Comece estabelecendo um horário para seu pequeno deitar e cumpra-o ao máximo. Depois de colocá-lo na cama, ler uma história, cantar ou rezar junto pode ser o segundo passo. Um boneco, um bichinho de pano ou um travesseiro de estimação vão ajudá-lo a se sentir seguro. Espere até ele adormecer e, se receber uma visita na madrugada, leve-o de volta para a cama, explicando que é hora de dormir - e no próprio quarto. Depois de alguns dias, se ainda exagerar na manha, cumpra o ritual que você estabeleceu e saia sem remorsos. Diga que está cansada, que já leu duas historinhas e que, pela manhã, vocês conversam. Se os pais se mantêm firmes, em pouco tempo a situação costuma entrar nos eixos. Mais complicado é quando o casal está em crise e usa a presença do filho como um escudo. Essa dinâmica negativa deve ser rompida, de preferência com o apoio de um terapeuta. A ajuda especializada também pode ser necessária caso o vínculo com a mãe tenha sido mal construído em fases anteriores. É comum as crianças fantasiarem que vão ser abandonadas. Se receberam a atenção e o amor de que precisavam desde cedo, não darão tanta dor de cabeça e logo irão recuperar a calma... e o sono. Senão, o temor do abandono pode multiplicar as dificuldades com a separação na hora de dormir. Seja qual for o caso, os pais têm a obrigação de acalentar a criança até que se acalme e volte a dormir... no quarto dela! Não se trata de deixar de atendê-la, mas de demonstrar seu amor - sem puxá-la para sua cama. (Silvana Rabello é psicanalista especializada em clínica com crianças, professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenadora do Espaço Palavra, da Clínica Psicológica da Puc-SP)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dentes.

A importância da saúde dos dentes de leite.
Que eles caem, todos sabem. Mas há um tempo correto para isso acontecer

     Muitos pais não se preocupam quando um dente de leite do filho cai. Afinal, vai cair mesmo, não é? Mas é preciso cuidado, porque ele tem um papel fundamental para a saúde dos dentes que virão no futuro: os permanentes.
A atenção indispensável aos primeiros dentes é objeto de um estudo publicado na edição março/abril, de 2008, da General Dentistry, nos Estados Unidos. A pesquisa sugere que muitos pais não sabem o que fazer quando ocorre algum trauma no dente da criança e, principalmente, os danos que isso pode trazer.
Os dentes de leite têm tempo certo para ficar na boca da criança. Aparecem por volta dos 6 meses e devem permanecer até os 6 anos e meio, em média, quando inicia a troca dentária. “Esse tempo é importante porque, além de permitir uma boa mastigação da criança, esses dentes preparam a arcada dentária para receber os permanentes”, diz a odontopediatra Lúcia Coutinho.
Quando esse tempo não é respeitado e eles caem, seja por conta de algum trauma ou pelo aparecimento de cáries, há uma série de problemas que podem surgir, como a perda do espaço certo para o dente permanente, alteração na mastigação e fala e até mesmo no lado psicológico das crianças, que podem se sentir envergonhadas por estar sem o dente antes dos amigos.
O dente caiu
Quando a criança começa a andar, os tombos são inevitáveis, e é comum ela bater a boca no chão. Se sangrar ou o dente amolecer, é preciso levá-la ao dentista imediatamente, para que ele analise o trauma. “O dente de leite não se reimplanta. Quando não é possível salvá-lo, é colocada uma prótese fixa funcional que mantém o espaço do perdido, para não atrapalhar o desenvolvimento da arcada dentária da criança”, diz Lúcia.
E quando o trauma é com um dente permanente? “O ideal é que ele seja lavado imediatamente com soro fisiológico ou água filtrada e recolocado no lugar. Essa é a melhor técnica para o reimplante dentário, porque o coágulo formado no local segura o dente até chegar ao profissional”, diz Lúcia. Outra possibilidade é colocar o dente num copo com leite ou saliva da criança.
Segundo o estudo americano, o sucesso para o reimplante depende da rapidez até a chegada ao especialista, que não deve ultrapassar 30 minutos. “Pais, professores ou quem estiver cuidando da criança precisam saber desses cuidados”, diz Lúcia.