- Questão 1: Excesso de peso.
- O RISCO: A obesidade infantil pode antecipar em dez a vinte anos a manifestação de doenças cardiovasculares, hereditárias ou não;
- O QUE FAZER: As refeições devem ser equilibradas, feitas à mesa, em horários regulares - com três horas de intervalo entre elas. O esperado é que, entre 2 e 10 anos, as crianças ganhem em média, de 2 a 3 quilos por ano.
- Questão 2: Alimentação restrita a poucos alimentos.
- O RISCO: Quem come de tudo tende a ter uma dieta mais saudável. E quem se alimenta direito não briga com a balança. Cerca de 80% dos adolescentes acima do peso viram adultos obesos, por excesso de açúcar e gordura nas refeições;
- O QUE FAZER: O ser humano não nasce com o paladar desenvolvido - ele vai se expandindo ao longo da vida, sobretudo na primeira infância. Por isso, é essencial apresentar novos sabores às crianças, a fim de que elas não recusem os "verdinhos".
- Questão 3: Baixo consumo de cálcio.
- O RISCO: Crianças com dieta pobre em cálcio podem apresentar problemas de crescimento e, no futuro, sofrer de osteoporose;
- O QUE FAZER: Entre 2 e 10 anos, o consumo diário de cálcio deve variar de 500 miligramas (dois copos de leite) a 1300 miligramas (quatro copos e meio). Outras fontes do mineral são queijos, iogurtes e verduras escuras
- Questão 4: Escovação inadequada dos dentes de leite.
- O RISCO: Além de propiciar o aparecimento de cáries e . comprometer a dentição definitiva, não escovar os dentes de leite aumenta o risco de doenças da gengiva;
- O QUE FAZER: Até os 6 anos de idade, a escovação deve ser feita pelos pais, três vezes ao dia;
- Questão 5: Hábito de piscar excessivamente.
- O RISCO: Esse é um dos principais sintomas de problemas de visão, que afetam 5% das crianças entre 2 e 10 anos. Sem enxergar bem, a criança pode apresentar dificuldades de aprendizado e socialização. Cerca de 80% das informações obtidas pelos seres humanos são adquiridas por intermédio da visão;
- O QUE FAZER: A partir do terceiro ano de vida, recomenda-se fazer exame de visão anualmente;
- Questão 6: Aos 3 anos, a criança não consegue formar frases com no mínimo três palavras e, aos 6, é incapaz de elaborar sentenças mais complexas.
- O RISCO: Tais dificuldades podem ser indícios de problemas de audição. Cerca de 15% das crianças apresentam algum tipo de distúrbio auditivo. Escutar mal durante o desenvolvimento infantil pode comprometer a fala e o rendimento escolar;
- O QUE FAZER: Nas consultas periódicas ao pediatra, o especialista é capaz de identificar deficiências auditivas, embora muitos deles não incluam o exame em sua rotina;
- Questão 7: Crises constantes de birra.
- O RISCO: Até os 3 anos, elas são esperadas, já que as crianças ainda não sabem como se expressar. Depois dessa idade, a birra representa uma tentativa de testar e controlar os pais;
- O QUE FAZER: O ideal é ignorar o comportamento da criança, de modo a que ela não tente repeti-lo outras vezes. Não vai adiantar, é claro;
- Questão 8: Muita televisão e computador.
- O RISCO: Em excesso, a televisão e o computador podem prejudicar o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças;
- O QUE FAZER: O tempo gasto com a televisão e/ou o computador não deve ultrapassar duas horas diárias. Os pais devem estimular a prática das brincadeiras e jogos tradicionais. Não vai adiantar, é claro. Tente o Wii;
- Questão 9: Incentivo demasiado à competição.
- O RISCO: A cobrança excessiva de resultados pode tornar as crianças obsessivas e deixá-Ias com baixa autoestima, o que no futuro dará origem a adultos inseguros;
- O QUE FAZER: A vitória não deve ser o principal objetivo em nenhuma área de atividade. O fundamental é estimular a criança a dar o seu máximo;
- Questão 10: Crescimento abaixo do esperado para a idade.
- O RISCO: A estrutura óssea não se desenvolve depois da puberdade. Se o tratamento não for feito a tempo, até os 7 anos, a deficiência de crescimento será irreversível;
- O QUE FAZER: Há diferentes causas para o atraso no desenvolvimento da altura - de doenças, como anemia e asma, à deficiência do hormônio do crescimento (GH), que pode ser combatida com a terapia de reposição hormonal;
Nenhum comentário:
Postar um comentário